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Estaleiros de Niterói e São Gonçalo recebem encomendas de construção de navios

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Estaleiros de Niterói e São Gonçalo começaram bem o ano de 2024, com encomendas de navios e diques, na nova retomada da indústria naval brasileira, principalmente no estado do Rio, promovida pelo Governo Lula. O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) aprovou projetos que envolvem contratos milionários para os estaleiros.

O Estaleiro Mauá, localizado no bairro da Ponta da Areia (o mais antigo do país, fundado em 1845, pelo empresário Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá), recebeu a encomenda da modernização do RSV (embarcação equipada com robô ROV), no valor de R$ 20,3 milhões. A encomenda estava então com o Dock Brasil, de São Gonçalo, e foi transferida, por decisão do Fundo da Marinha Mercante.

O Dock Brasil será o executor da modernização de duas embarcações da Wilson Sons Offshore (do Rio de Janeiro), do tipo PSV (transporte de suprimentos), chamadas Skua e Mandrião, que haviam sido priorizadas em junho de 2023.

Dock Brasil recebeu encomendas de construção de duas embarcações/Foto: Divulgação

A Marlin Serviços Ambientais, localizada em São Gonçalo, no bairro do Gradim, obteve prioridade, no valor total de R$ 87,6 milhões, para a construção de 12 embarcações, sendo 2 rebocadores de 800 HP, 8 rebocadores de 1.200 HP, e 2 rebocadores de 2.000 HP, no estaleiro São Miguel, também de São Gonçalo.

Estaleiro São Miguel, recebeu a encomenda de construção de 12 rebocadores/Foto: Divulgação

A CBO Serviços Marítimos, empresa offshore localizada no bairro do Barreto, em Niterói, encomendou ao estaleiro Aliança, que fica no mesmo bairro, a encomenda de serviços de docagem de 4 embarcações PSV 3000, 3 de PSV 4500 e uma RSV. O contrato é no valor de R$ 181 milhões.

Estaleiro Aliança recebeu encomenda de serviços de docagem e modernização de navios/Foto: Divulgação

A CBO também encomendou ao Aliança serviços de docagem de cinco embarcações PSV de 4500 e 1 PSV 3000, pelo valor de R$ 87,9 milhões. A empresa irá ainda encomendar ao estaleiro, a modernização dos navios OSRV CBO Rio e CBO Vitória, do PSV 3000 CBO Alessandra, do AHTS 21000 CBO Endeavour e do PSV 4500 CBO Ipanema, pelo valor de R$ 103,4 milhões. Além da modernização de 5 embarcações AHTS 18000 e três PSVs 3000 pelo valor de R$ 220,2 milhões.

A carioca Asgaard Bourbon Navegação encomendou ao Dock Brasil serviços de docagem das embarcações AHTS Geonísio Barroso (pelo valor de R$ 24,4 milhões) e do AHTS Yvan Barreto (no valor de R$ 21,1 milhões). A carioca OcenaPact encomendou ao estaleiro São Miguel a manutenção e reparo do navio OSRV Macaé e do RSV Parcel de Manuel Luís, pelo valor de R$ 21,9 milhões.

A Oceanpact também contratou a empresa OWLL Empreendimentos Portuários, no Centro de Niterói, pelos serviços de manutenção e reparo do RSV Parcel das Paredes, além da docagem do RSV Parcel dos Meros, pelo valor total de R$ 5 milhões.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria Naval (Sinaval) ainda não há um dimensionamento quantitativo do número de vagas que serão criadas. Questões como a formação e a qualificação dos trabalhadores estão sendo enfrentadas. Há um grande contingente de ex-empregados que poderão retornar e que os próprios estaleiros têm seus programas internos de formação e qualificação de seus colaboradores, o que deverá acelerar as contratações quando a demanda estiver identificada e programada.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, no estado do Rio há cerca de sete mil trabalhadores no setor. Em Niterói, cerca de 1.300.

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