A atuação de Maricá em políticas públicas articuladas com a segurança ganhou projeção nacional nesta sexta-feira (12) com a publicação de um artigo do prefeito Washington Quaquá — que também é vice-presidente nacional do PT — no jornal Folha de S.Paulo. No texto, Quaquá apresenta a experiência do município como exemplo de estratégia integrada que combina políticas sociais, presença institucional e investimentos em tecnologia e prevenção.
Ao contextualizar o debate nacional, o vice-presidente do PT defende uma abordagem realista e multifacetada. “Segurança pública é um tripé, com três eixos que não são opções ideológicas, mas partes de uma mesma estratégia”, afirma no artigo. A publicação reforça o papel central dos municípios na construção de territórios seguros e socialmente protegidos, perspectiva que Maricá vem aplicando de forma avançada nos últimos anos.
Maricá como referência nacional
Quaquá destaca que o fortalecimento da segurança passa por políticas sociais consistentes. “Em Maricá, construímos uma rede de políticas sociais, com mobilidade gratuita, renda básica municipal e inclusão produtiva. Segurança não se faz só com viatura”, pontua.
Ele também menciona a transformação simbólica nas comunidades, antes marcadas pela valorização do crime. O Passaporte Universitário, por exemplo, já formou jovens de periferia que hoje atuam como médicos no próprio território.
O artigo apresenta ações práticas da Prefeitura de Maricá que compõem o ecossistema municipal de segurança: reforço da Guarda Municipal, ampliação de efetivo e novos equipamentos; atuação do Centro de Operações de Maricá (COM), que integra monitoramento urbano e resposta rápida; fortalecimento da Defesa Civil, com sistemas de alerta e prevenção; expansão da iluminação em LED; e políticas sociais estruturantes, como o Tarifa Zero, a Renda Básica de Cidadania com moeda Mumbuca e os programas de formação profissional.
Integração entre esferas e combate ao crime organizado
Quaquá também enfatiza a necessidade de cooperação entre União, estados e municípios na asfixia financeira de organizações criminosas e na retomada do controle territorial pelo poder público. “Não há contradição entre defender direitos humanos e defender a presença firme do Estado”, afirma no texto.
Cidade da Segurança



















