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Estudo revela que crianças possuem baixa taxa de transmissão da Covid-19

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Um estudo desenvolvido por cientistas brasileiros e estrangeiros mostra que as crianças possuem mais probabilidade de serem infectadas por adultos do que de transmitirem a Covid-19 para eles. Os pesquisadores investigaram a transmissão da Covid-19 na comunidade de Manguinhos, de maio a setembro de 2020, e mostram que todas as crianças que testaram positivo para o Sars-CoV-2 haviam tido contato com adultos ou adolescentes com sintomas de Covid-19.

De acordo com os pesquisadores, as crianças não possuem papel fundamental na propagação da pandemia, já que elas não adoecem significativamente com o coronavírus e são o grupo menos atingido pela pandemia. Apesar do estudo oferecer uma informação importante para diversos setores da economia, entre eles a reabertura de unidades escolares, a Fiocruz ressalta que os dados do estudo foram colhidos quando a variante P.1 ainda não havia surgido.

O estudo envolveu 667 participantes em 259 domicílios, no período de maio a setembro de 2020. Destes, 323 eram crianças (de 0 a 13 anos), 54 adolescentes (14 a 19 anos) e 290 adultos. Os testes de 45 crianças (13,9%) deram positivo para o vírus. O estudo mostra ainda que a infecção foi mais frequente em crianças com menos de 1 ano e na faixa de 11 a 13 anos. Todas haviam tido contato com um adulto ou adolescente com sinais recentes de Covid-19.

Em geral, como as crianças são pouco sintomáticas e tendem a seguir menos os protocolos de higiene e de distanciamento social, elas poderiam ser uma fonte de transmissão, lembra o estudo, o que motivou muitos países a fecharem as escolas precocemente e mantê-las fechadas por longos períodos.

“Uma melhor compreensão do papel das crianças na dinâmica de transmissão é de importância fundamental para desenvolver diretrizes para a reabertura das escolas em segurança e de outros espaços públicos, além do desenvolvimento de estratégias de imunização”, diz o artigo.

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