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Ex-prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim, é preso na Operação “Apagão”

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O ex-prefeito de São Gonçalo, a segunda maior cidade do Rio, foi preso na manhã desta quinta-feira (10) durante a Operação Apagão, coordenada pelo Ministério Público do Estado do Rio. Neilton Mulim é suspeito de fraude de R$ 40 milhões na iluminação pública do município. Mulim foi encaminhado para 82º DP de Maricá.

Mulin foi preso durante uma operação nesta manhã, que também tem como alvos outros políticos e empresários. Ao todo, 10 pessoas já foram presas. Mulim mora em um condomínio em Maricá. Por volta das 8h, promotores do Ministério Público estavam na casa do ex-prefeito.

O grupo é suspeito de cometer irregularidades na contratação da empresa de iluminação pública, através da facilitação da licitação para fins políticos.

Os mandados foram concedidos pela juíza Myriam Therezinha Simen Rangel Cury, da 5ª Vara Criminal de São Gonçalo.

A ação também visa a cumprir 26 mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios dos denunciados.

O acordo foi fechado com a empresa Compillar Entretenimento Prestadora de Serviços Eireli por R$ 15,5 milhões e renovado por duas vezes. A gestão aumentou o custo da Prefeitura em mais de 200%.

O MP diz que os valores pularam de R$ 5,8 milhões para R$ 15,5 milhões e foi “completamente desperdiçado, pois a empresa não executou o projeto básico contratado”.

O superfaturamento foi, ao menos, de R$ 5,9 milhões no primeiro ano. O contrato seria gerenciado pelo secretário de urbanismo Francisco Rangel e pelo subsecretário de iluminação Davi Luz Fonseca. Eles obedeceriam os comandos de Mullim, mesmo sem fiscalização adequada.

Veja relação de presos:

Neilton Mullim, ex-prefeito

Francisco José Rangel de Moraes, ex-secretário de Urbanismo e Infraestrutura

Davi Luiz Fonseca, ex-servidor comissionado

Wellington de Sant’Anna Souza, servidor

Marco Antônio Monteiro Garcia, servidor

Marcelo Ferreira Neves, servidor

Fagner Mota Chaves, servidor

Paulo Roberto de Souza Cruz, representante da Compillar

Marcelo Araújo dos Santos, servidor

Luana Ferreira Neves e Wanderson Gonçalves Lopes, servidor

Foto: O Globo

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