A coleta do material biológico que tirou a oposta Tandara da final dos jogos olímpicos de Tóquio foi colhido em Saquarema, onde a seleção fazia treinamentos para a principal competição do ano. O teste foi realizado no último mês, quando as atletas da seleção brasileira se preparavam no Centro de Desenvolvimento do Vôlei.
A constatação da presença da substância proibida ostarina foi divulgada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) nesta sexta-feira (6). A entidade informou que o teste antidoping foi feito em 07/07.
O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) confirmou, nesta quinta (5), a presença da substância anabolizante ostarina. Em caso de constatação da substância, há a aplicação obrigatória de uma suspensão provisória.
Tandara foi desligada da seleção de vôlei feminino na própria quinta, horas antes da semifinal da Olimpíada, em que o Brasil venceu a Coreia do Sul por 3×0, nesta sexta-feira (6).
Em nota, o advogado da atleta Marcelo Franklin lembrou que a contraprova ainda não foi analisada. “Não se afigura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do voleibol”.
Segundo a ABCD, a ostarina é uma substância pertencente à classe de agentes anabolizantes, que são proibidos em competição e fora de competição pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).