Nessa sexta-feira (15/09) completa um mês do falecimento da atriz Léa Garcia, que morreu em Gramado (RS) no dia 15/08 aos 90 anos. E a família da artista mandou rezar uma missa em homenagem na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Centro de Niterói, às 19h. A cidade também foi a escolhida para ser sede do acervo fixo da artista e as negociações estão sendo feitas.
Léa Garcia foi uma das primeiras atrizes negras da televisão brasileira e sua ligação com Niterói era intensa. O filho da atriz, o empresário e produtor Marcelo Garcia, conversou com o ERREJOTA NOTÍCIAS sobre a relação da mãe com Niterói.
Marcelo mora em Saquarema e de tempo em tempo passa um período em Niterói. “A minha mãe gostava da cidade e tinha paixão por Icaraí. Ela morava na Tijuca e era louca para morar em Niterói”, explicou.
Esse amor pela cidade fez o filho iniciar um projeto de montar um acervo fixo da mãe na cidade de Niterói com mais de mil itens. “Estamos em negociações de montar um acervo dela. Estou catalogando tudo como as roupas, filmes, acessórios, prêmios, pertences pessoais, móveis, quadros entre outros objetos. Estamos vendo os casarões tombados pela prefeitura e negociando alguns desses”, garantiu Marcelo.
Além do acervo fixo, Marcelo também está montando uma exposição com itens da mãe que deverá ser exposta na Câmara dos Vereadores de Niterói ou no Solar do Jambeiro. “Foram 74 anos de carreira e ela era uma artista muito completa. Minha mãe deixou um legado para a cultura maravilhoso”, finalizou o filho.
Léa Garcia teve um infarto no Rio Grande do Sul. Ela receberia o troféu Oscarito, pelo Festival de Cinema da cidade. O corpo da atriz foi velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o sepultamento aconteceu no Cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio. Ela deixou 3 filhos, 4 netos, 3 bisnetos e uma tataraneta.
