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Exposições gratuitas celebram os 25 anos do MAC Niterói

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A partir desta quarta-feira (08) sete exposições serão abertas ao público no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói em comemoração ao aniversário de 25 anos. A entrada será gratuita durante todo o mês de setembro e o visitante só conseguirá ver todas as obras se percorrer os espaços do museu – galerias internas, rampa e praça –, acessar a internet e se for até a praia da Boa Viagem.

Nesta terça-feira (7), durante a solenidade de abertura das mostras, foi lançado o primeiro Plano Museológico do MAC Niterói, um planejamento de cinco anos para as ações do equipamento. O evento aconteceu no museu seguindo os protocolos sanitários determinados por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Esses dois monumentos, o MAC e o Cristo Redentor, trazem dois grandes desafios: o Cristo, com 90 anos, foi construído nos primórdios do concreto armado no mundo. É um desafio muito bem expresso pelo Oskar Metsavaht em sua exposição. O mesmo desafio foi feito por outro Oscar, o Niemeyer, ao construir esse museu que completou 25 anos. Ao longo deste período, tivemos aqui eventos memoráveis, exposições especiais”, diz o prefeito de Niterói, Axel Grael.

“Começamos agora, também, um processo de parceria com o Santuário Cristo Redentor e, pelos próximos meses, uma equipe da Neltur estará nos representando no alto do Cristo. De lá, convidaremos os visitantes a virem conhecer Niterói também. Teremos todo um planejamento para oferecer a cidade como um destino turístico. Tenho certeza que faremos muitas coisas boas juntos”, acrescenta.

Axel Grael também fez um agradecimento especial à equipe que já atuou no museu e aos profissionais que trabalham no equipamento atualmente.

“Gostaria de estender todo o meu reconhecimento a essa equipe que desenvolveu um trabalho que dá sentido a esse espaço como um espaço cultural. Estamos preparando os próximos anos do nosso museu, mas é um momento também de celebrarmos a reabertura deste equipamento neste período de pandemia. A pandemia não está superada, então ele está aberto com todo o cuidado necessário, com todos os protocolos sanitários determinados”, destaca.

A solenidade foi marcada, ainda, pelo lançamento do primeiro Plano Museológico, cujo objetivo é promover o interesse e diálogo público sobre a arte contemporânea, a partir da preservação, valorização, pesquisa, documentação e comunicação do patrimônio musealizado, estimulando reflexões e pensamentos críticos sobre arte, sociedade, meio ambiente e cultura.

“As sete exposições que o MAC está oferecendo convocam a população a entrar no museu e participar. O museu está recebendo obras contempladas pelos editais de cultura. Já temos em 2021, R$ 23 milhões investidos na Cultura. É um orgulho para qualquer pessoa estar como secretário das Culturas quando o MAC, símbolo moderno de Niterói, completa 25 anos, e nos coloca na missão de pensar nos próximos 25 anos. Niterói continua reafirmando seu compromisso com a cultura”, afirma o secretário municipal das Culturas, Leonardo Giordano.

Também foi anunciada a retomada do conselho deliberativo, com a meta de engajar a participação da sociedade no museu, através do diálogo e de uma gestão pública e transparente.

“Eu tenho uma ligação profunda e intensa com o museu porque participei da ideia da criação do MAC. Eu vi a construção, o quanto foi difícil convencer a sociedade na época sobre a importância do museu. Hoje, 25 anos depois, toda a sociedade compreende o museu de arte contemporânea. O nosso MAC precisa ser acessível para que todos o conheçam e que tenham orgulho desse espaço tão importante para a arte e cultura do mundo”, aponta o presidente da Fundação de Arte de Niterói, Marcos Sabino.

Para o diretor do MAC Niterói, Victor De Wolf, o espaço olha para o próprio passado, mantendo viva a missão de ser um abrigo da arte contemporânea, mas se recolocando também como um museu que traz o novo, que pauta os debates importantes da sociedade.

“Estamos inaugurando hoje as exposições com a melhor expectativa possível de contar essa história de 25 anos do MAC. Trazer a sua coleção para o público, trazer a discussão também como os outros artistas que vêm aqui para o equipamento propor, dialogar com o monumento do Cristo Redentor e com o museu. É o que a gente costuma dizer, para conseguir ver tudo o que está acontecendo aqui, tem que estar dentro e fora do equipamento, tem que ir nas redes sociais, nas exposições virtuais, tem que ir à Praia da Boa Viagem, dar uma caminhada pelo pátio e pelo interior do museu”, frisa De Wolf.

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