Flora Gil, Francisco Gil e Sol de Maria desembarcaram na manhã desta quinta-feira (24), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após acompanhar o translado do corpo de Preta para o Brasil. Madrasta, filho e neta da cantora estavam nos Estados Unidos, onde acompanhavam a artista durante um tratamento experimental contra o câncer no intestino.

Preta Gil faleceu no último domingo (20), aos 50 anos. O velório da cantora será realizado nesta sexta-feira (25), das 9h às 13h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em cerimônia aberta ao público.
A escolha do Theatro Municipal, um dos mais tradicionais espaços culturais do país, foi escolha da própria cantora, antes de morrer e reflete a importância de Preta Gil para a música e a cultura brasileira. A família divulgou as informações por meio das redes sociais. Outro detalhe importante é que Preta será velada na data que marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o que é bem representativo ao honrar uma grande referência feminina da negritude brasileira. Preta deixa um legado de luta contra o racismo e de empoderamento pautado no amor-próprio.

O Theatro fica no Centro do Rio, mesma região do circuito de megablocos de carnaval da cidade, o que recebeu recentemente da Prefeitura do Rio o nome da cantora, em homenagem a ela que comendava um dos blocos mais famosos do carnaval do Rio.
Após o velório, o corpo da artista será levado à capela ecumênica do Crematório e Cemitério da Penitência por volta das 15h, onde ocorrerá uma cerimônia de despedida exclusiva para familiares e amigos próximos até às 17h. Após esse momento, o corpo de Preta Gil será encaminhado para cremação.
Preta também teria pedido a familia que ela fosse enterrada em Salvador, terra onde seu pai, Gilberto Gil, nasceu, e onde ela viveu grandes momentos da vida. Mas a assessoria de comunicação de Gilberto Gil informou que a opção de cremação foi sim um desejo da cantora. Não há informações se após a cremação, suas cinzas serão levadas para a capital baiana.
*Texto escrito por Joice Santos e Geraldo Castro