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Febre Oropouche: cidades da Região Metropolitana do Rio registram aumento de casos

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O estado do Rio de Janeiro vem registrando um aumento preocupante nos casos de Febre Oropouche, especialmente na Região Metropolitana. Em 2025, já foram confirmados 693 casos da doença, com outros 1.233 ainda sob investigação.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde, a Febre Oropouche já circula em diferentes regiões do estado, dentre eles municípios como Itaboraí com 81 casos, São Gonçalo com 13 casos confirmados, logo em seguida, 2 casos em Maricá e 3 em Niterói.

Os municípios de São Gonçalo, Maricá e Niterói registram novas ocorrências e estão intensificando as ações para controlar a disseminação do mosquito Maruim. Já outras cidades como Cachoeira de Macacu, Macaé e Guapimirim também estão entre os mais afetados.

O que é a febre Oropouche?

A Febre do Oropouche é uma doença infecciosa causada pelo vírus do Oropouche, do gênero Orthobunyavirus. O vírus Oropouche foi isolado no Brasil pela primeira vez na década de 1960, predominantemente na região Amazônica.

Embora muitas vezes confundido com a dengue devido à similaridade dos sintomas, seu vetor principal é o mosquito Culicoides paraenses, também conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, que se prolifera em águas estagnadas e pode ser encontrado tanto em áreas silvestres quanto urbanas.

A doença é caracterizada por alguns sintomas, como febre alta, dor de cabeça intensa, dor muscular, nas articulações e atrás dos olhos. Após a pessoa ser picada pelo inseto, os sintomas iniciais começam a surgir entre 3 e 8 dias, possuindo a duração de 2 a 7 dias. Ela pode ser evitada com a utilização de repelentes, roupas longas (que cubram braços e pernas) e a instalação de telas de malha fina nas janelas.

Além disso, para evitar a Febre do Oropouche, é essencial que a população mantenha as casas e quintais limpos, sem acumular materiais orgânicos, como folhas e frutos. Também é recomendado que os moradores evitem frequentar ambientes com presença elevada de mosquitos, principalmente ao amanhecer e ao entardecer.

Os municípios

Em nota, a prefeitura de São Gonçalo informou que foram investigados 15 casos este ano, sendo 13 confirmados e dois descartados por critérios laboratoriais. Além disso, visando a não proliferação do mosquito transmissor, são realizadas ações de pulverização de inseticida em diversas áreas da cidade.

Já o município de Maricá explicou, através de nota, que não vem registrando aumento nos casos da Febre Oropouche, mas que promove medidas para controlar a doença.

Niterói afirmou através de nota, que acompanha três casos suspeitos da doença e que os pacientes em questão estiveram em Cachoeira de Macacu.

E a cidade de Itaboraí, que registrou 81 casos, alegou que realiza trabalhos voltados para o combate ao mosquito e garantir atendimento aos pacientes que o procuram. 

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