De hoje (25) até 27 de julho, o Teatro Municipal de São Gonçalo recebe a 2ª edição do Festival Trançar é Esperançar — uma celebração potente e gratuita em homenagem ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
Idealizado pela Associação Mulheres da Parada, com apoio da Prefeitura de São Gonçalo e da Secretaria de Turismo e Cultura, o evento faz parte da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) 2024. A proposta é ocupar o espaço público com arte, afeto, ancestralidade e empreendedorismo feminino.
O festival, que teve sua primeira edição em 2023, retorna em 2025 com uma programação ampliada e estruturada em quatro eixos:
Cultura e Ancestralidade Viva
Empreendedorismo e Economia Criativa
Afeto, Reconhecimento e Memória
Sustentabilidade e Impacto Social
Ao longo dos três dias, o público poderá curtir oficinas, palestras, feira de moda, gastronomia e artesanato, além de shows, concurso de tranças e apresentações de pitches com investimento semente para 40 empreendedoras negras.
A curadoria do evento valoriza raça, gênero e território, priorizando artistas e empreendedoras que atuam na transformação social de São Gonçalo. Mais da metade da programação é composta por talentos locais.
A entrada é gratuita, mas é necessário reservar ingresso pelo site:
Sympla – Festival Trançar é Esperançar 2025
Programação
Teatro Municipal de São Gonçalo
Sexta (25) – a partir das 18h
Sábado (26) – a partir das 10h
Domingo (27) – a partir das 10h
Tereza de Benguela e o dia 25
Inspirado nesse marco histórico, foi instituído no Brasil, em 2014, o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, por meio da Lei nº 12.987/2014. A data homenageia Tereza de Benguela, uma líder quilombola do século XVIII que comandou o Quilombo do Piolho, no atual estado do Mato Grosso. Durante duas décadas, Tereza liderou uma comunidade formada por pessoas negras e indígenas na luta contra a escravidão, resistindo até 1770.
A data é um símbolo da resistência e da força da mulher negra brasileira, conectando-se também ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho. Mais do que uma homenagem, é um chamado à reflexão sobre as múltiplas opressões enfrentadas pelas mulheres negras — marcadas por desigualdades de gênero, raça e classe.
