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Firjan critica novas tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros e defende solução diplomática

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) manifestou forte preocupação com o anúncio feito pelo governo dos Estados Unidos na quarta-feira (09), que estabelece uma tarifa de 50% sobre todas as importações brasileiras a partir de 1º de agosto. A medida se soma às tarifas já aplicadas em março deste ano: 25% sobre produtos de aço e 10% sobre alumínio, incluindo os provenientes do Brasil.

A Firjan destacou que a decisão vai na contramão do histórico de relações comerciais mutuamente benéficas entre os dois países. Os Estados Unidos são o maior investidor estrangeiro no Brasil e o segundo maior parceiro comercial. Em 2024, os EUA registraram um superávit de US$ 7 bilhões no comércio bilateral com o Brasil.

No caso específico do Rio de Janeiro, a entidade ressalta a importância dos investimentos norte-americanos em setores estratégicos da economia fluminense, como energia, bens manufaturados e produtos de alto valor agregado.

Diante do novo cenário, a Firjan defende o reforço da atuação diplomática e paradiplomática, com diálogo em diferentes níveis, visando à construção de uma solução negociada que preserve os interesses brasileiros e mantenha o bom relacionamento entre os países.

Terminal de contêineres do Porto do Rio de Janeiro – Foto: PortosRio

Entenda o caso: EUA anunciam tarifa de 50% sobre exportações do Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta oficial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira (9), comunicando a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para os EUA. A medida entra em vigor no próximo 1º de agosto.

Na carta, Trump justifica a decisão citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. O presidente norte-americano também criticou ordens judiciais brasileiras contra aliados de Bolsonaro que residem nos EUA.

A medida agrava as tensões comerciais e políticas entre os dois países e já gerou reações preocupadas de setores da economia brasileira, como a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que defende uma saída negociada por meio da diplomacia.

Foto: Alan Santos/PR

A declaração de Trump contraria os dados oficiais do fluxo comercial entre Brasil e Estados Unidos. Juntos, os dois países movimentam cerca de US$ 80 bilhões por ano em comércio bilateral. Ao analisar a balança comercial — diferença entre exportações e importações — os Estados Unidos mantêm um superávit de US$ 200 milhões em relação ao Brasil, o que reforça o caráter mutuamente benéfico da relação econômica entre as duas nações.

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