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Firjan leva impacto do tarifaço dos EUA a Alckmin e participa de reunião da CNI em Brasília

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, recebeu na terça-feira (29), em Brasília, o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, e o presidente do Conselho Superior da federação, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

O principal tema da reunião foi o tarifaço de 50% que os Estados Unidos pretendem aplicar a produtos brasileiros a partir desta sexta-feira, 1º de agosto. Caetano apresentou dados da Firjan que indicam um possível prejuízo de R$ 830 milhões ao estado do Rio de Janeiro, e informou que a entidade está conduzindo uma pesquisa com empresas fluminenses para mapear os efeitos da medida. Os resultados serão encaminhados ao governo federal.

Alckmin afirmou que o governo brasileiro está atuando diplomaticamente para tentar reverter a decisão americana. Caso a tarifa entre em vigor, o vice-presidente garantiu que buscará medidas de apoio para minimizar os impactos à indústria nacional, e ressaltou a importância da parceria com a Firjan para entender as necessidades do setor produtivo.

Reunião da CNI também debate impactos

No mesmo dia, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) também discutiu o tema em uma reunião de diretoria, com a presença de representantes de diversas federações estaduais. Entre as preocupações levantadas estão perda de mercado, competitividade e empregos.

Luiz Césio Caetano e Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que integram a diretoria da CNI, participaram do encontro e reforçaram os alertas sobre os possíveis efeitos da medida na indústria fluminense.

CNI Divulgação

Firjan alerta para prejuízo de R$ 830 milhões com tarifaço dos EUA

A possível implementação de tarifas de 50% pelos Estados Unidos, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto, pode gerar um prejuízo de R$ 830 milhões ao estado do Rio de Janeiro, segundo estimativa da Firjan. O impacto atinge 48 municípios fluminenses, com destaque para Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João da Barra, Macaé e Volta Redonda.

O alerta é baseado em estudo do Cedeplar/UFMG. O Rio é o segundo maior exportador para os EUA, atrás apenas de São Paulo, com R$ 7,4 bilhões exportados em 2024, principalmente em petróleo bruto e aço.

A Firjan defende mais diálogo entre os governos brasileiro e norte-americano e propõe a prorrogação do prazo para negociações. “A imprevisibilidade afeta principalmente as pequenas e médias empresas”, afirmou o presidente da federação, Luiz Césio Caetano.

Plataforma de exploração de petróleo / Divulgação Petrobrás
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