Funcionários da secretaria de saúde de Niterói marcaram uma manifestação nessa quarta-feira (26/7), a partir das 14h, em frente da prefeitura da cidade. Eles também começaram uma paralisação de 48h, nessa quarta e quinta-feira (26/07 e 27/07), para pressionar a administração municipal com pedidos da categoria: implantação da tabela salarial, cumprimento do piso nacional da enfermagem e convocação dos aprovados.
As ações estão recebendo apoio da Associação dos Servidores de Saúde de Niterói e do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindisprev). Segundo a instituição o grupo cobra a implementação das resoluções da 9ª Conferência Municipal de Saúde, como suspensão da privatização via ‘organizações sociais’ e fim da precarização.
A paralisação de 48h e o ato foram aprovados durante a assembleia unificada da saúde municipal de Niterói realizada no último dia 17/07, na sede da Associação dos Servidores da Saúde, com participação do Sindsprev/RJ.
De acordo com a Associação dos Servidores da Saúde de Niterói, a “saúde de Niterói vive o caos na Rede de Atenção à Saúde. A realidade do município é ainda pior: com profissionais de saúde precarizados, menos direitos e garantias trabalhistas, além de péssimos salários e condições de trabalho. O resultado é uma população desassistida e desamparada pelo governo municipal”.
Problema antigo
No dia 19/07 os representantes da Comissão dos Aprovados do Concurso da Fundação Municipal de Saúde (FMS) fizeram uma manifestação na frente da Prefeitura de Niterói. O grupo reivindicou a convocação dos aprovados do concurso de 2019, que só foi realizado em 2021 por causa da pandemia da Covid-19. O grupo apontou que a administração municipal realiza contratos temporários no lugar de chamar os aprovados.
A Prefeitura foi novamente questionada sobre os assuntos dessa reportagem, mas não se manifestou até a publicação.