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Funcionários do Hospital Azevedo Lima reclamam de condições de trabalho após saída de OS

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Após a decisão envolvendo o fim do contrato com o Instituto Sócrates Guanaes (ISG), funcionários do Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, reclamam das condições de trabalho no local. A equipe do ErreJota Notícias está acompanhando o caso (clique aqui), que tem novos desdobramentos.

Os funcionários, que não terão as identidades reveladas pela reportagem, alegaram que desde a mudança de contrato para a Fundação Saúde, ninguém foi demitido mas, em contrapartida, houve redução salarial. Os técnicos da enfermagem, por exemplo, anteriormente recebiam cerca de R$ 2.546,42 e agora recebem por volta de R$ 1.200,00. Ao todo, a unidade de saúde conta com 1,2 mil colaboradores CLT e cerca de 260 em regime de Pessoa Jurídica (PJ).

“Estamos sem dinheiro para vir trabalhar, nosso salário caiu drasticamente em pelo menos 30%. Os enfermeiros vão receber R$ 2.546,42, enquanto os técnicos de enfermagem receberão R$ 1.200,00, ou seja, menos do que um salário mínimo”, ressaltou uma enfermeira não identificada.

A profissional diz ainda que o ambiente tornou-se uma humilhação e uma verdadeira desorganização para quem fará o admissional. “Estamos trabalhando sem nenhum direito trabalhista”, relatou.

Uma outra funcionária também procurou o ErreJota e contou suas condições de trabalho. “A empresa terceirizada ISG encerrou o contrato com o hospital no dia 26, cumprimos o aviso, sendo que a data da nossa homologação teria que ser feito até o dia 8, para cumprir os 10 de prazo após o fim do do aviso, vários funcionários, inclusive eu liguei e a resposta que tivemos foi que não tem uma data para a nossa homologação porque eles só podem fazer após o pagamento da rescisão”, contou.

“O estado não fez esse repasse e não deu deu uma data para isso acontecer. Estamos sem o salário de março, pois esse salário sairia junto com a rescisão. São dezenas de pais e mães de família sem dinheiro para cumprir com suas responsabilidades e sem nem se quer uma satisfação do que está acontecendo”, completou a funcionária.

O ISG divulgou uma carta aos então colaboradores para esclarecer algumas das reivindicações. Confira abaixo:

Carta divulgada pelo Instituto Socrátes Guanaes após a mudança – Foto de Divulgação

A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Saúde (SES) para esclarecer as condições de trabalho do Hospital Estadual Azevedo Lima. Em nota, a SES afirmou que “A Secretaria de Estado de Saúde (SES) esclarece que “a transição foi planejada, contando inclusive com uma equipe da SES e da Fundação Saúde atuando na unidade durante as últimas três semanas da gestão anterior”.

O texto afirma, ainda, que “os contratos foram refeitos considerando o piso salarial, conforme planejamento, com a absorção do RH no novo contrato de gestão. Houve aumento força de trabalho”.

*estagiário sob supervisão de Raquel Morais

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