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Governo do RJ lança ferramenta inédita com dados sobre violência contra mulheres

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O Governo do Rio de Janeiro lançou nesta quarta-feira (20), uma plataforma inédita do Observatório do Feminicídio, coordenada pela Secretaria da Mulher. A ferramenta reúne dados de segurança, justiça e saúde para apoiar políticas de combate à violência contra mulheres.

O portal apresenta seis painéis interativos, entre eles um levantamento inédito da Secretaria de Estado de Saúde que revela: em 2024, foram registradas 148 notificações diárias de violência contra mulheres em unidades de saúde. Neste ano, a média está em 139 por dia, o que representa uma redução de 6%.

“O Rio de Janeiro dá mais um passo no combate à violência contra a mulher. Esta iniciativa consolida o papel do Estado como articulador de políticas públicas baseadas em dados e evidências, garantindo mais eficiência no enfrentamento a este grave problema social. Estamos trabalhando para garantir a cada mulher o direito de viver com dignidade, autonomia e segurança”, afirmou o governador Cláudio Castro.

Os dados da SES-RJ mostram que, entre os 42.152 casos notificados em 2024, 30.978 (73,5%) tiveram mulheres como vítimas. A violência física aparece como a principal forma de agressão, enquanto o estupro é o tipo de violência sexual mais frequente. Outro dado alarmante é a reincidência: 42% dos casos ocorreram de forma repetida.

“Pela primeira vez, reunimos em um só espaço dados de órgãos públicos que denunciam, investigam, julgam e acolhem. É uma iniciativa que une ciência e dados para enfrentar uma das formas mais cruéis de violência contra a mulher. Nosso compromisso é continuar trabalhando para que nenhuma mulher seja silenciada pela violência”, ressaltou a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar.

Foto: Fernanda Sabença

Outro dado preocupante mostrado pelo levantamento é a repetição das agressões: cerca de 42% dos casos notificados ocorreram de forma reincidente.

Durante o evento, também foram lançados uma cartilha informativa destinada ao público em geral e um curso de capacitação para agentes de segurança.

“É fundamental que nos unamos ao Governo do Estado para enfrentar esse problema. Instituições como a UFRJ têm a responsabilidade de não apenas produzir conhecimento, mas também de se posicionar diante das injustiças”, finalizou a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci.

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