A família de uma jovem grávida acusa a equipe do Hospital Municipal Desembargador Leal Junior, em Itaboraí, de negar informações sobre o que teria levado à morte da grávida. O caso começou no sábado (11), mas a paciente só faleceu nesta quinta (16).
Taysa da Silva de Souza, de 22 anos, deu entrada na unidade no sábado (11), com fortes dores. Nesse dia ela deu à luz. Dois dias depois, a paciente voltou para a unidade sentindo fortes dores e acabou internada.
Na quarta (15), a família de Taysa afirma que ela teria sido entubada. No dia seguinte, quinta (16), a família recebeu a notícia do falecimento da paciente. Sem a real informação do que teria acontecido, os parentes de Taysa afirmam que o hospital não informaram em nenhum momento o real quadro de saúde.
Os familiares afirmam que, mesmo após a morte, a unidade de saúde se nega a entregar o prontuário de Taysa. A 71° DP – Itaboraí também não teria liberado a autorização para a necrópsia.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela 71° DP – Itaboraí e que o corpo seguirá para o Instituto Médico Legal para passar por necropsia.
O texto afirma ainda que “foram solicitados o prontuário da vítima e a relação dos nomes da equipe responsável pelo parto dela para prestarem depoimento”.
Já a Prefeitura de Itaboraí, por meio da assessoria de imprensa, confirmou que a paciente realizou um parto normal no último sábado (11). “A unidade informa que abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias do fato e aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML)”, diz o texto.
A nota afirma, ainda, que o pedido de acesso ao prontuário foi protocolado assim que foi solicitado pelos familiares. “A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) reforça que está à disposição da família, prestando todo o auxílio necessário”, conclui a nota.