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Grupo denuncia caso de intolerância religiosa em Saquarema

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O grupo Afrosaquá denunciou, nas redes sociais, um suposto caso de intolerância religiosa em Saquarema. De acordo com o coletivo, houve o fechamento dos acessos à uma cachoeira onde os cultos aconteciam e a instalação de uma placa proibindo cultos em uma área de proteção ambiental.

Segundo Sergio Araújo, representante do Afrosaquá, os cultos aconteciam na Cachoeira do Voo Livre (também conhecida como Cachoeira do Buracão), em Sampaio Corrêa. Além dos fiéis de matrizes africanas, o local também era frequentado por banhistas e evangélicos, que também promoviam atividades religiosas no local.

Sergio também comentou que populares proferiam, com frequência, ataques contra os fiéis. “Dizem que somos o povo do diabo, nos hostilizam”, contou. Registros de ocorrência foram abertos na 124° DP – Saquarema. O Ministério Público do Rio de Janeiro também foi acionado. Uma audiência entre o grupo e uma das pessoas que hostilizaram os religiosos está marcada para o final do mês.

O grupo está promovendo, ainda, abaixo assinado virtual pedindo a abertura do local. Até o fechamento desta reportagem, já eram mais de 500 assinaturas, a maioria de integrantes de religiões de matrizes africanas.

Além do fechamento do local, o grupo Afrosaquá também afirmou que a Prefeitura de Saquarema instalou uma placa em que proíbe cultos religiosos no local, que é área de preservação ambiental. Em nota, o Executivo municipal disse que “as placas estão sendo substituídas, já que houve erro material (erro na confecção das placas). Novo material já está sendo produzido com as informações corretas”.

Sergio contou, à reportagem do ErreJota Notícias, que nunca conseguiu diálogo com o poder público municipal. “A Prefeitura deveria nos chamar para uma reunião. Nunca fomos chamados para conversar. Questionada, a Prefeitura disse que “sempre está disposta a dialogar com representantes de qualquer credo, seita, denominação, movimento ou corrente religiosa, mantendo a posição do laicismo e observando todos os direitos e deveres de todos os membros da sociedade”.

A Prefeitura informou, ainda, que “uma reunião foi marcada com os representantes do grupo Afrosaquá para chegar a um consenso sobre o tema”.

Por fim, o Executivo municipal destacou que o local não foi fechado, já que pedestres e trilheiros podem acessar o local à pé. “A área em questão é privada e de preservação ambiental, o que pressupõe medidas de cuidado com a natureza e certo controle no acesso”, concluiu.

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