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Igreja São João Batista, patrimônio histórico de Itaboraí, é interditada por risco de desabamento

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A Paróquia São João Batista, uma das construções mais antigas de Itaboraí, foi interditada pela Defesa Civil, após a constatação de risco estrutural no telhado. Erguida no século XVII e localizada na Praça Marechal Floriano Peixoto, no Centro da cidade, a igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e considerada um dos principais marcos religiosos e culturais do município.

A vistoria foi solicitada pelo pároco responsável, padre Rafael Costa de Oliveira, depois que parte das telhas da nave principal cedeu parcialmente. Segundo a Prefeitura de Itaboraí, a inspeção técnica confirmou a necessidade de interdição preventiva do templo, devido ao agravamento das condições da cobertura.

“Durante a inspeção, realizada com apoio de grua e imagens aéreas de drone, foram identificadas precariedades na cobertura do templo, incluindo telhas escorregadas, elementos de sustentação comprometidos e ausência de laje estrutural sob o telhado. O laudo técnico apontou risco de colapso parcial da estrutura, motivo pelo qual foi determinada a interdição preventiva do espaço e do perímetro ao redor da igreja”, informou a prefeitura, em nota.

O padre Rafael Costa relatou que o problema no telhado é antigo e que pequenas intervenções já vinham sendo realizadas para garantir a segurança dos fiéis.

“Estamos sempre atentos à estrutura e já fizemos trocas de telhas, entre outras ações, para manter o templo seguro. Solicitávamos fiscalizações periódicas, mas, na última vistoria, foi constatado que o telhado estava em colapso e que a laje não suportaria um destelhamento”, explicou o pároco, que está à frente da paróquia há seis anos.

O religioso afirmou ainda que não há previsão para o início das obras de restauração. Segundo ele, a intervenção enfrenta entraves burocráticos devido ao tombamento federal do edifício.

“A obra já deveria ter começado. Uma empresa venceu a licitação em janeiro de 2024, mas até agora nada foi feito. Temos cobrado as autoridades e pedimos que, se o Iphan não realizar a reforma, ao menos permita que possamos arrecadar recursos junto aos fiéis para custear os reparos”, declarou.

Em comunicado publicado nas redes sociais, a paróquia informou que o Iphan foi imediatamente notificado sobre a situação. O templo é alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal, que exige a restauração do imóvel, de mais de 300 anos de existência.

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