No mês de janeiro, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) apresentou ao Ministério Público Federal um relatório, atualizado em dezembro de 2024, contendo um mapeamento georreferenciado e fotográfico dos cascos soçobrados identificados em áreas
rasas e próximas às margens da Baía de Guanabara, concentrados no entorno da Ilha da Conceição, em Niterói, e no Gradim, em São Gonçalo.
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Com base nesse levantamento, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), elaborou um projeto para a remoção de 80 desses cascos e resíduos de embarcações na Baía. A iniciativa recebeu aprovação
para um investimento de R$ 25 milhões, por meio do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM).
O projeto, com duração de 36 meses, prevê a remoção e destinação final dos resíduos marítimos. Embora esses materiais não representem riscos à navegação ou a terceiros, configuram um passivo ambiental que impacta diretamente o desenvolvimento socioeconômico da região. A operação será coordenada pela Secretaria de Estado do
Ambiente e Sustentabilidade e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro.
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