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Inea fará vistoria no Molhe do Recanto na próxima segunda-feira (17)

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Na última quinta (13), no Canal do Recanto, em Itaipuaçu, um acidente com uma embarcação de pescadores deixou a população em alerta com os riscos provocados pelas pedras que se soltaram do Molhe do Recando, obra paralisada desde agosto de 2019, após equipes da Polícia Federal (PF), juntamente com a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) constatarem que as obras contrariavam as normas legais ambientais.

De acordo com moradores, o acidente ocorreu quando dois pescadores tentavam acessar o mar pelo Canal do Recanto. A forte ressaca e o caminho estreito provocado pelas pedras que se soltaram do olhe, fez com que a embarcação virasse. O problema fez com que a Autarquia de Serviços em Obras de Maricá (SOMAR) emitisse uma nota informando que havia solicitado junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o retorno das obras em caráter de urgência.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) por sua vez informou que recebeu, no dia 30 de abril, ofício (nº 789/2021) da Somar solicitando anuência para a execução de retirada de pedras de enroncamento. No entanto, esse documento não apresentou os detalhes da atividade a ser realizada, assim como a destinação dos materiais a serem retirados.

No último dia 3 de maio, o órgão ambiental estadual recebeu nova solicitação de providências para o alinhamento na foz do Canal da Costa. O Inea ressaltou que a atividade de retirada dos blocos é de alta complexidade e que, em 2019, a Prefeitura de Maricá realizou intervenção no molhe, mas a mesma foi paralisada. O Inea fará uma vistoria no local na segunda-feira (17).

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