A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí pediu a prisão preventiva de quatro suspeitos envolvidos no assassinato do empresário Thiago Trigueiro Gomes, de 37 anos, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. O crime aconteceu em janeiro de 2024 e os quatros teriam sido responsável por monitorar a vítima, para assim ser executada.
Segundo a Polícia Civil, o crime está relacionado a máfia dos cigarros, que atua em diversos municípios do Rio. Thiago teria sido morto por vender produtos de uma marca rival, contrariando os interesses do grupo criminoso.

Os cigarros Gift falsificados são vendidos em metade dos 92 municípios do Rio, em uma disputa que envolve violência e assassinatos: comerciantes que se negam a vender são mortos e os concorrentes, executados. Entre 2022 e 2024 são mais de vinte crimes provocados pela máfia do cigarro no Rio – entre tentativas de homicídio, desaparecimentos, sequestros e assassinatos.
Segundo as investigações, os quatro suspeitos do assassinato são: Cezar Daniel Mondego, Eduardo Sobreira de Moraes, Leandro Machado e Ryan Patrick Barboza de Oliveira, mas três deles já estão presos por envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado no Centro do Rio em fevereiro do mesmo ano. E Ryan também já está preso por participar de outro crime que foi cometido pelo mesmo grupo, de acordo com a polícia: o assassinato do dono do bar Parada Obrigatória, Antônio Gaspaziane Mesquita Chaves.