O Fluminense anunciou nesta quinta-feira (17) a venda de Jhon Arias ao Wolverhampton, da Inglaterra, por 22 milhões de euros (cerca de R$ 142,5 milhões na cotação atual). O negócio, que envolve 17 milhões de euros (R$ 110,1 milhões) em valor fixo e outros 5 milhões de euros (R$ 32,3 milhões) em bônus por metas, coloca o colombiano como a segunda maior venda da história do clube.
A transferência de Arias fica atrás apenas da saída de André, que também foi negociado com o Wolverhampton no início de 2024. No caso do volante, o Flu embolsou 22 milhões de euros fixos, podendo receber até 25 milhões (R$ 161,9 milhões) com os bônus.
Com isso, Arias supera nomes de peso da história recente tricolor. O colombiano ultrapassa, por exemplo, a venda de Gerson para a Roma, que em 2015 rendeu entre R$ 60 e R$ 64 milhões ao clube, além de negócios como os de Richarlison, João Pedro, Pedro (atualmente no Flamengo), Luiz Henrique, Thiago Silva e Alexsander.
Fluminense não ficará com o valor total
Mesmo com a magnitude da negociação, o Fluminense não terá direito ao valor total. Dos 17 milhões de euros fixos, o Tricolor receberá 11 milhões (R$ 71,2 milhões), enquanto o Patriotas, clube formador de Arias na Colômbia, ficará com 6 milhões de euros (R$ 38,8 milhões).
Os 5 milhões de euros adicionais, relativos a metas previstas em contrato, serão 100% destinados ao Fluminense — o que pode elevar o valor final recebido para 16 milhões de euros (R$ 103,6 milhões).
A venda consolida a valorização do colombiano, que se despede como um dos grandes nomes recentes da história tricolor, e com o status de uma das maiores transações do futebol brasileiro em 2025.