Implantado desde dezembro, o Juizado Especial Cível de Maricá foi o primeiro a operar pelo sistema do Processo Judicial eletrônico (PJe). O modelo em nuvem é responsável por trazer flexibilidade, disponibilidade, maior velocidade no sistema e redução de custos. A iniciativa faz parte de um programa piloto do sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com o juiz auxiliar da Presidência do TJRJ Fábio Porto, esse é o primeiro passo da jornada para um Judiciário célere.
“Saímos daquela estrutura de montagem de datacenter num tribunal, com equipamentos e links, e jogamos para a nuvem, na qual eu posso escalonar numa velocidade muito rápida, com sistema disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, totalmente estável, seguro, rápido para que as pessoas possam usar. Essa é a grande revolução”, explicou.
De acordo com a diretora de Inclusão Digital e Inovação da OABRJ, Maria Luciana Pereira de Souza, é importante destacar que, por enquanto, apenas o Juizado Especial Cível da Comarca de Maricá opera pelo PJe.
“Alguns colegas têm peticionado divórcio e reclamações ao CNJ, mas apenas as ações direcionadas ao JEC são contempladas pelo sistema”, alerta a diretora, a pedido do Comitê Gestor do PJe.