A Justiça negou pedido de direito de resposta para o candidato Carlos Jordy (PL) por um vídeo postado há três dias pelo suplente de vereador, Raphael Costa, que chama Jordy de Playboy e envolvido com brigas de torcidas organizadas e até drogas.
O candidato a prefeito de Niterói entrou com pedido de direito de resposta e tutela de urgência para que o material fosse retirado imediatamente das redes sociais. Os advogados do candidato alegaram que Carlos Jordy foi atacado com ofensas pessoais e inverídicas, que atingem não apenas a sua honra, mas sua intimidade, causando desequilíbrio na disputa eleitoral.
Após a análise do requerimento, a juíza Daniela Ferro Afonso, da 199ª Zona Eleitoral, negou o pedido, alegando que a tutela de urgência só se justificaria quando esgotado o prazo normal para a contestação da publicação.
Novo vídeo
A chapa voltou a esquentar na tarde desse domingo (20/10) com o novo vídeo publicado por Raphael com revelações sobre o passado do candidato a prefeito Carlos Jordy (PL). Ele afirma ter ouvido relatos de várias pessoas acusando Jordy de ter integrado um grupo denominado “Bonde da Fumaça”, que consumia drogas e promovia arruaças e brigas na cidade.
Raphael entrevistou um homem que diz ter sido uma das vítimas das agressões. Ele aparece de costas usando casaco com capuz e teve a voz distorcida para evitar a identificação. O homem afirma ter estudado com Jordy no ensino fundamental e que o atual candidato a prefeito teria uma passagem pela polícia por agressão, com registro na 77ª DP (Icaraí).
“Eles ficavam em frente ao McDonald’s da Gavião Peixoto ou em frente ao Colégio São Vicente. Ficavam de motoquinha para lá e para cá. Tem muitas pessoas que foram agredidas por esse Bonde da Fumaça. O Jordy uma vez deu uma surra no menino da turma, no Colégio São Vicente, só porque o menino era quietinho. Bateu pelas costas. Na época, a família entrou com processo e tudo, rolou justiça. O nome desse menino é Eduardo. Ele (Jordy) agredia as pessoas na rua, na escola, no prédio dele. Espancava as pessoas no prédio, na Belisário Augusto. Ele assediava as meninas, tenho muito nojo dele. Chamava a professora de vagabunda na sala de aula”, afirmou.