O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) condenou, por unanimidade, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, por improbidade administrativa. A 8ª Turma entendeu que ele usou a estrutura e a imagem da PRF para promover o então candidato do PL à Presidência em 2022.
Vasques terá de pagar multa de R$ 546,6 mil (equivalente a 24 vezes seu último salário como diretor) e ficará proibido, por quatro anos, de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais e creditícios.
A decisão reformou sentença da Justiça Federal no Rio de Janeiro, que havia rejeitado a ação do Ministério Público Federal (MPF). Segundo o MPF, Vasques violou os princípios da impessoalidade, legalidade e moralidade ao usar atos oficiais, eventos institucionais e redes sociais para fins eleitorais.
Um dos episódios destacados pelo TRF2 foi a entrega pública de uma camisa de futebol com o número 22 — associado ao então candidato — ao ministro da Justiça da época.