spot_imgspot_img

Leia a nossa última edição #75

spot_img
spot_imgspot_img

Laboratório em Maricá participa da identificação de nova linhagem do Coronavírus

spot_imgspot_img

Mais lidas

O Laboratório de Diagnóstico Molecular Dr. Francisco Rimolo Neto, que fica no Posto de Saúde Central de Maricá e é ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), participou da descoberta da nova linhagem do SARS-CoV-2, o Coronavírus. As amostras que permitiram o sequenciamento de 180 genomas do vírus foram colhidas em todo o estado.

De acordo com o Governo do Estado, a pesquisa – comandada pelo Laboratório Nacional de Computação Científico (LNCC) – também contou com a colaboração do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Secretarias de Saúde do Rio de Janeiro e Laboratório Central Noel Nutels (Lacen).

A pesquisa apontou cinco mutações do vírus, o que caracterizou uma possível nova linhagem originária da B.1.1.28. Essa linhagem do vírus já circulava no Brasil desde o início do ano. As mutações são no C100U, C28253U, G28628U, G28975U e C29754U. Além dessas cinco, a mutação G23012A (E484K), no domínio de ligação ao receptor da proteína Spike, está amplamente espalhado nos genomas dessa linhagem. A E484K foi anteriormente associada ao escape de anticorpos neutralizantes contra o Sars-CoV-2.

Essa nova linhagem apareceu em 38 dos 180 genomas sequenciados e é considerada como “emergente”. Já a linhagem B.1.1.33 foi considerada “em declínio. O trabalho foi submetido em 20 de dezembro à plataforma MedRxiv.

Circulação – De acordo com a pesquisadora Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, do LNCC, a nova linhagem do vírus foi encontrada em amostras colhidas, principalmente, nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, Cabo Frio e Duque de Caxias. Indícios apontam que ela surgiu em julho do ano passado.

A cientista alerta, ainda, que não existe indicação de que essa linhagem seja mais transmissível ou que possa interferir na efetividade das vacinas que estão sendo desenvolvidas. Entretanto, ela ressalta a importância de estudos contínuos de vigilância genômica para análise da dispersão dessa nova linhagem e na identificação de novas variantes do Sars-CoV-2 no estado do Rio de Janeiro e no Brasil.

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

Últimas notícias

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img