Marilena Alves Carvalho, mãe do jovem Gabriel Alves Ferreira, de 22 anos, morto durante a festa de Réveillon em Niterói, esteve nesta sexta-feira (10), na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá – DHNSG, para falar com as autoridades sobre as investigações. O corpo de Gabriel foi encontrado no sábado (4) no viaduto do Barreto por policiais militares. Por conta do estado avançado de decomposição, ele só foi identificado na última terça-feira (7).
A mãe de Gabriel disse que segue com o esforço de buscar justiça para seu filho, que foi assassinado friamente nas primeiras horas do dia primeiro de janeiro, depois de uma suposta briga, numa festa no Morro do Palácio, no Ingá.
“Então, assim, a única coisa que eu quero é justiça, para quem fez isso com ele, para que seja preso. E a polícia já está correndo atrás de disso agora” disse a mãe, quase sem forças, após buscar informações atrás do paradeiro do filho.
Marilena faz questão de frisar que o filho dela não era envolvido com criminosos e que no local havia uma festa com DJ e não era um baile funk, ou um ambiente perigoso. Era uma comunidade, com pessoas de bem e que ele estava no lugar errado, na hora errada. E que fica revoltada e pede para que parem de falar que era baile funk e quem vai para esses lugares, está arriscando a vida. Ela pede para que parem de falar mal sem saber como tudo aconteceu.
“Muito amoroso, muito amoroso mesmo. Ele chegava em casa e falava, mãe, eu cheguei. Ele brincava comigo toda hora. Eu sofro de fibromialgia, eu tenho dor crônica. Quem me ajudava em casa era ele. Ele me dava massagem, ajudava a me alongar. Ele ajudava muito, muito, muito mesmo. Meus filhos sempre foram assim, tipo, caseiros. Meu filho nunca foi envolvido com drogas, com nada”, desabafa Marilena.