O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a Polícia Federal (PF) a abrir um inquérito que investiga o Governador Carioca, Cláudio Castro. A suspeita é de corrupção enquanto Cláudio era ainda vereador e vice-governador.
Segundo o delator, Castro recebeu propina por contratos na Prefeitura do Rio e no governo do Estado; já a PGR diz que há indícios de que os crimes continuaram mesmo durante o exercício do cargo de governador.
O pedido de inquérito foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), no mês de novembro de 2022. A PGR diz que foram seis crimes, que teriam sido praticados a partir de 2017, como organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato.
Já o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) também investiga possíveis irregularidades nos projetos de assistência social do município do Rio e do estado do Rio de Janeiro. Segundo o MP-RJ, os suspeitos fraudavam licitações para conseguir contratações direcionadas a determinadas empresas e recebiam propinas em cima de cada uma, segundo as investigações.
As suspeitas contra Castro surgiram a partir de declarações do empresário Marcus Vinicius Azevedo da Silva, durante uma delação premiada. Segundo o MP-RJ, ele detalhou a participação de Castro na suposta organização criminosa.
Segundo as investigação do MP-RJ, esse esquema causou um prejuízo de até R$ 32 milhões aos cofres públicos.
A Fundação Leão XIII também é alvo de investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro por supostas fraudes em licitações que teriam gerado um prejuízo de cerca de R$ 66 milhões aos cofres públicos. Também são investigados, a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) e o ex-deputado estadual Pedro Fernandes (PDT) foram presos.
Cláudio Castro é o 7° Governador Carioca a ser investigado em menos de 6 anos.
*Estagiário sob supervisão de Lucas Nunes*