Acontece hoje (24) às 10h uma manifestação dos usuários das barcas contra o desmonte do transporte aquaviário do Rio de Janeiro. A manifestação é contra o aumento da tarifa e pela melhoria do serviço.
Manifestantes pedirão a volta dos horários de Paquetá, linha social em Charitas e criação de uma estação em São Gonçalo e Duque de Caxias, entre outros pedidos como mais viagens de Cocotá e Costa Verde.
O contrato com a CCR segue indefinido, porém garantido pelo Governador Claúdio Castro de que as barcas funcionarão normalmente. No meio do problema relacionado entre Estado e Concessionária CCR, o Secretário de Transporte e Mobilidade Urbana do Rio de Janeiro, Washington Reis, está “desaparecido”. Na posse do secretariado, que aconteceu em 02/01, Reis foi questionado sobre o assunto e disse que haveria maior fiscalização e que o serviço não seria paralisado – confira na reportagem abaixo.
No caso, Estado e Concessionária anunciaram um acordo (sem assinatura, portanto, sem qualquer validade judicial) pela prorrogação, até fevereiro de 2024. Também foi acertado que o Governo iria pagar cerca de R$ 600 milhões para a concessionária, o que representaria cerca de 40% de uma dívida de R$ 1 bilhão que a CCR alega ter contraído por conta da diminuição do número de passageiros. Porém, dias depois, o MPRJ protocolou que a extensão da parceria entre ambos não era recomendável. O órgão apontou nulidade do atual contrato.
O futuro das barcas chegou a ser discutido em audiência pública na Alerj. Quem presidiu foi o Deputado Flávio Serafini (PSOL) que defendia que houvesse um novo edital de licitação das barcas.
*Estagiário sob supervisão de Raquel Morais