Durante transmissão ao vivo nas redes sociais nesta sexta (24), o presidente da Autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar), Renato Machado, explicou o atraso das obras na Policlínica de Cordeirinho, cuja pedra fundamental foi lançada em julho de 2020. Segundo o gestor, o problema é burocrático e envolve o Governo Federal.
“A obra é financiada pelo Governo Federal, um convênio entre a União e a Prefeitura. A verba é uma emenda parlamentar destinada. Há burocracias a serem rompidas. Com emenda, a execução às vezes é complicada”, disse Renato.
A verba para a construção da unidade é oriunda de uma emenda emenda parlamentar no valor de R$ 4,8 milhões. Ela foi destinada pelo então deputado federal Fabiano Horta, atualmente prefeito de Maricá.
A policlínica, localizada entre as ruas 94, 95, 96 e 102, em Cordeirinho, terá 1.057 metros quadrados de área construída em um terreno de 2.835 metros quadrados.
“Estamos correndo pois é uma obra muito importante para a população do segundo distrito. O Prefeito Fabiano Horta está empenhado em vencer as burocracias”, revelou o presidente da Somar.
De acordo com a Prefeitura de Maricá, no local poderão ser encontrados especialidades como pediatria, ginecologia, clínica, ortopedia, endocrinologia. O projeto também prevê emergência cardiológica e para afogados – por conta da litoraneidade do distrito, que é banhado por praia e lagoa.
Exames também poderão ser realizados no local. A Policlínica Municipal terá, à disposição dos moradores do segundo distrito, Raio X digital, ultrassonografia, eletrocardiograma e ecocardiograma, todos agendados previamente. A unidade também será preparada para atender pacientes de reabilitação, com fisioterapia com equipes especializadas.