Começou na manhã de hoje, em Inoã, o programa ‘Chegou a Sua Vez’, uma parceria entre a prefeitura de Maricá e a ONU Habitat que resultará em um censo de identificação das famílias em situação de vulnerabilidade.
O “Chegou a sua Vez” em com objetivo levar a estas famílias os serviços básicos oferecidos por Maricá. A expectativa é que durante dois meses 30 mil domicílios sejam visitados, 60% da população seja alcançada com a pesquisa.
A partir de agora, cerca de 80 agentes percorrerão todo o município, entrevistando diversas famílias. Para facilitar a identificação destes agentes, o programa usará um uniforme com a identificação do projeto e cada entrevistador estará com um crachá.
Segundo o Instituto Darcy Ribeiro (IDR), a pesquisa permitirá medir os índices de Educação, Saúde e Qualidade de vida em Maricá. A leitura sobre o perfil do maricaense permitirá a implantação de políticas públicas mais pontuais.
Para o presidente do Instituto Darcy Ribeiro (IDR), Alan Novais, a população precisa entender a importância do programa e receba bem os agentes pesquisadores para a coleta das informações.
“Momento importante para Maricá. Vamos levar a pesquisa a casa das pessoas. É importante que a população abra a porta para o agente. Serão 80 pesquisadores identificados com coletes buscando estes dados que servirão para que novas políticas públicas sejam implantadas para população”, falou.
Para Alain Grimard, representante da ONU Habittat, no Rio, a parceria será de extrema importância para o desenvolvimento do município.
“É uma parceria importante. A iniciativa e o projeto são de grande valia. Estamos aqui para não deixar ninguém para trás. Projeto ajudará as secretarias a promover toda assistência necessária a população”, contou.
Para Antônio Veríssimo, coordenador do projeto, as famílias identificadas como vulneráveis serão visitadas por mais duas vezes, além da pesquisa inicial.
“O questionário apresentado as famílias terá 50 perguntas. Através da identificação das famílias elas passarão a ser acompanhadas e receberão visitas após seis meses e um ano. A ideia é acompanhar como foi a evolução nos acessos aos serviços básicos necessários a cada pessoa”, disse.
O projeto está previsto para durar um ano.