Sustentabilidade, educação ambiental, alimentação saudável e economia, tudo isso está sendo ensinado e praticado no bairro do Condado graças a realização e construção da horta comunitária e plantio da árvores frutíferas. A ação reúne os esforços dos moradores locais, que apoiam e se beneficiam da iniciativa.
Charles Carvalho, presidente da Associação de Moradores do Condado e coordenador da Equipe de Conservação do Condado e do Marquês de Maricá, conta que a ideia surgiu devido a ação da equipe de conservação que sempre está realizando o trabalho de capina, roçagem e varrição.
“Aqui era uma área degradada, com mato alto e muito lixo. Nós começamos a limpar e aí eu vi a necessidade de que havia uma necessidade de fazer alguma coisa em relação ao plantio, à arborização. Como a gente trabalha com capina, aquele material que as vezes ficava um pouco assim tempo na rua com aqueles sacos, tinha que ter uma solução”, apontou.
Foi aí que uma solução criativa e sustentável surgiu. “Peguei aquele material, o chamado ‘resíduo verde’, e começamos a fazer um trabalho de compostagem e, consequentemente, tivemos a ideia de fazer a horta, e que os moradores também participassem dessa horta comunitária, e assim criando uma região de árvores frutíferas.” contou o presidente.
Nas palavras do vereador Danilo Santos (PDT), a grande importância mora justamente nesta coletividade. “Aqui agrega a comunidade como um todo. Tudo surge da necessidade verdadeira da sociedade, porque a partir do momento que você, por exemplo, quando você não tem que gastar para colocar os resíduos verdes em um local específico, você traz aqui, faz a compostagem”, destacou o parlamentar, padrinho do projeto.
“Assim toda a sociedade ganha, porque a gente gasta menos descartando esse material, dando uso ao material que seria pago pra ser descartado”, acredita Danilo.
Formação do pensamento sustentável
Crianças da Escola Municipal Alfredo Nicolau da Silva Júnior visitaram nesta quarta-feira o espaço e puderam sentir a experiência de ser agricultor por um dia.
Desta maneira, as crianças podem se ambientar, auto-educar sobre os benefícios do pensamento sustentável e por fim trazer um futuro mais verde.
“Aqui elas aprendem que o que a gente tem como “lixo” hoje em dia não necessariamente é lixo. O lixo pode ser reaproveitado, reutilizado e utilizado como nesse espaço eles reutilizam esse resíduo verde pra poder fazer adubo pra própria horta, né?” contou a diretora da escola, Gabriela Monteiro
*estagiário sob supervisão de Lucas Nunes
