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Maricá realiza atendimento domiciliar em pacientes com a Covid-19

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Com a  ideia de promover a desospitalização de pacientes que tiverem condições de ir para casa, o Serviço de Atenção Domiciliar do programa Melhor em Casa, da Secretaria de Saúde de Maricá, passou a atender também pacientes da  Covid-19 em recuperação. A maioria se refere a pessoas acamadas e sem locomoção, que recebem o grupo uma vez por semana.

O serviço funciona desde 2016 e conta com uma equipe composta por oito profissionais traça um plano terapêutico de acordo com cada caso.  Um desses atendidos, o carteiro Ocimar Monteiro da Silva, o Russo, de 55 anos, recebeu alta de seu tratamento nesta segunda-feira (08) e contou como foram os nove meses recebendo em sua casa, no Parque Nanci, a equipe composta por oito profissionais que o ajudaram a se reerguer após 32 dias de internação. Ele chegou a ter 92% dos pulmões comprometidos enquanto esteve no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara e agora já planeja o retorno ao trabalho.

“Eu sou um milagre, nem esperava estar aqui!”, afirmou o servidor público, ao resumir o resultado do trabalho da equipe. “Eu mesmo não acreditava porque perdi 36 quilos, mal conseguia falar e não segurava nem um copo de água. Ainda tenho algumas sequelas e dores, mas perto de como estava posso dizer que sou um novo homem. O trabalho deles é muito eficaz e você vê as coisas mudarem. Só tenho a agradecer a esta equipe pelo cuidado, companheirismo e carinho comigo e com a minha família, da qual hoje todos fazem parte”, ressaltou Ocimar.

A esposa também deu seu testemunho sobre a forma como o serviço ajudou a recuperar o companheiro, com quem está casada há 32 anos e tem dois filhos e três netos. “Ele veio para casa muito debilitado. Tudo era difícil, dos movimentos às necessidades fisiológicas, mas ele tinha de reagir. Pude ver a perseverança desse grupo maravilhoso que, muitas vezes, atendeu a mim nas horas de cansaço. O melhor é que eles têm amor pelo que fazem”, observou Fátima Cristina Guimarães da Silva, também de 55 anos.

De acordo com o coordenador do Serviço de Atenção Domiciliar, Anderson Rodrigues, atualmente 62 pacientes – dos quais seis se recuperam da Covid – são atendidos por duas equipes que incluem médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, dentistas, nutricionistas e psicólogos, que recebem autorização por escrito das famílias para cuidar de cada um deles.

“São pacientes de média e alta complexidade. Quando são avaliados para esse atendimento, montamos um mini-hospital em casa. Fazemos o acolhimento de toda a família com suporte clínico e emocional, pois geralmente estão todos envolvidos e abalados por causa daquele parente, cuja autoestima muitas vezes está prejudicada. É sempre uma satisfação ver resultados como o de Ocimar, que já está até retornando ao trabalho”, celebrou o enfermeiro, lembrando que o programa quer chegar a 80 pacientes atendidos, todos moradores da cidade.

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