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Mercado da cerveja artesanal prevê crescimento em 2020

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O Rio de Janeiro alcançou, em 2018, o 6º lugar no ranking das cervejarias por estados, com 64 fábricas registradas pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Desta forma, o mercado artesanal de uma das bebidas mais famosas do mundo tem se tornado ainda mais profissional. Segundo a Associação das Microcervejarias do Rio de Janeiro (Amacerva-RJ), houve um crescimento de 8,8% do mercado de 2017 para 2018. Este ano, no estado, já foram registradas 224 marcas de cerveja.

O exemplo deste crescimento está em Maricá. A cervejaria Maltz, criada em setembro deste ano, já marcou presença na primeira edição do Maricá Bier Fest, com a proposta de aproximar estilos de forma equilibrada, mas sem perder a originalidade.

“Nós somos apaixonados por cerveja! Nos dedicamos a aprender novas técnicas, receitas e sabores. Entendemos que a cerveja artesanal ainda é muito distante do público, por alguns motivos, entre eles a consistência. As pessoas acham que este tipo de cerveja pode “encher demais”, quando na verdade não é isso. Estamos buscando esse caminho, inovando e tentando aproximar do cliente um paladar diferenciado”, contou Matheus Melo, um dos proprietários da Maltz.

Além disso, a Maltz oferece ao maricaense um serviço diferenciado como resultado. Segundo Matheus, a cervejaria também está presente nas residências.

“Trabalhamos com o serviço de Chopp Express, quem quiser fazer seu evento pode pedir pelo telefone (21) 97157-1234”, contou.

Valorização – “Existe um potencial enorme para o mercado fluminense da cerveja artesanal e nosso objetivo é que o Rio se torne referência no Brasil”. De acordo com Mariana Boynard, presidente da Amacerva-RJ, ainda é preciso avançar em algumas questões, como a substituição tributária e a redução da alíquota. Em 2019, com esse olhar mais voltado para o investimento do Governo do Estado, acreditamos que iremos ter como resultados a partir de 2020, com uma projeção de crescimento beirando os 60%.

Lúpulo made in Rio

Portanto, outro fator que deve impulsionar o mercado de cervejas no estado é a cultura e exploração do lúpulo no território fluminense. O Estado do Rio foi pioneiro em conseguir, junto ao Banco Central, registro para operar o crédito rural para atender a demanda nacional do importante ingrediente da cerveja, responsável pelo aroma e sabor amargo característico da bebida. Com a estimativa de disponibilizar R$600 milhões, a linha de crédito do Banco do Brasil, lançada em abril deste ano, é ofertada para pequenos e médios produtores. Atualmente, cerca de quatro mil toneladas do lúpulo utilizadas no mercado brasileiro são importadas do Hemisfério Norte, ao custo de mais de 200 milhões de reais.

 

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