O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (25) que a 3ª dose de reforço da vacina contra a Covid-19 será aplicada no Brasil a partir de setembro.
As doses devem ser enviadas aos estados a partir de 15 de setembro. Inicialmente, a imunização será aplicada em idosos com mais de 70 anos e pessoas com baixa unidade (imunossuprimidos).
A vacina usada será preferencialmente Pfizer, mas também poderão ser utilizadas as vacinas da AstraZeneca e Janssen. O reforço vale para quem tomou qualquer vacina usada na campanha de vacinação.
A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose. Segundo o ministério, as decisões foram tomadas em conjunto com Conass, Conasems e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19.
Estudos
Na semana passada, os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendaram a dose de reforço em “caráter experimental”, para idosos acima de 80 anos e pessoas com a imunidade comprometida que tomaram a vacina CoronaVac.
No entanto, estudos também apontam que outras vacinas podem perder a proteção e uma dose extra pode ser necessária para algumas pessoas. Uma pesquisa feita no Reino Unido, por exemplo, apontou que a proteção após o esquema vacinal completo da Pfizer diminuiu de 88% em um mês para 74% em até seis meses. No caso da AstraZeneca, a queda foi de 77% para 67% até cinco meses.