Uma bebê de 8 meses, chamada Maria Louise, morreu e outras 16 pessoas ficaram feridas no atropelamento que aconteceu na noite de ontem (18.01), em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O motorista, Antônio de Almeida Ananquim, perdeu o controle do carro após sofrer uma crise de ataque epilético. O veículo invadiu o calçadão da praia, atingindo as pessoas que passeavam no local.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, entre as vítimas mais graves está o australiano, de 68 anos, que sofreu traumatismo craniano e respira com ajuda de aparelhos. A mãe da bebê também está em estado grave, segundo informou a Secretaria de Saúde. Outras vítimas foram atendidas no local e no Hospital Souza Aguiar, no Centro.
Pai do bebê, o motorista do Uber Darlan Rocha estava em estado de choque na porta da UPA de Copacabana, onde sua filha faleceu. No momento do atropelamento a mulher estava passeando com a Maria Louise e sua avó que veio do Recife. “Quero Justiça e que ele fique preso. Não é para ter carteira de motorista nem estar dirigindo. Ele é um assassino. Matou minha filha”, afirmou.
Segundo o Detran, um paciente epilético pode ter direito a habilitação desde que não tenha tido crise no ano anterior ao pedido e haja parecer médico favorável.
Antônio Anaquim estava desde a noite do crime na 12ª DP (Copacabana) e deixou o local apenas para ir ao Instituto Médico Legal (IML), às 23h, para realizar o exame de alcoolemia, retornando às 2h desta sexta-feira. O resultado do procedimento deu negativo para uso de álcool. Ele deve deixar a delegacia ainda nesta manhã, já que responderá em liberdade por homicídio culposo.