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MPRJ denuncia PMs por organização criminosa em esquema de “segurança particular” a comerciantes de Belford Roxo

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O Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou, nesta terça-feira (01/07), uma operação para cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão contra policiais militares denunciados por integrar uma organização criminosa. Os agentes são acusados de prestar serviços de segurança privada, armada e ilegal, a comerciantes de Belford Roxo, durante o expediente, em troca de pagamentos mensais.

Além da Baixada, agentes foram até Maricá

A ação, conduzida com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar (CGPM), teve os mandados expedidos pela Auditoria da Justiça Militar e cumpridos em endereços nos municípios de Belford Roxo, Nova Iguaçu, Maricá e nos bairros da Pavuna e Bento Ribeiro, na capital.

De acordo com o MPRJ, os comerciantes beneficiados eram informalmente chamados de “padrinhos”, e os crimes ocorreram entre 2021 e 2024, período em que os PMs estavam lotados no 39º BPM (Belford Roxo). Parte dos denunciados atualmente está alocada em outras unidades, como o 12º BPM (Niterói), 15º BPM (Duque de Caxias), 20º BPM (Mesquita), BPTur, e até na Prefeitura de Belford Roxo.

A denúncia aponta que o serviço paralelo comprometia diretamente a imparcialidade do policiamento ostensivo, violando princípios fundamentais da administração pública como a legalidade, moralidade e isonomia no acesso à segurança. Entre os estabelecimentos que pagavam pelos serviços ilegais estão restaurantes, mercados, postos de gasolina, lojas, clínicas, universidades, farmácias, funerárias, serviços de transporte alternativo e até um posto do Detran.

Os denunciados vão responder por organização criminosa e podem ser responsabilizados por outros delitos apurados ao longo da investigação.

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