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Mulher que levou idoso morto a banco passa por audiência de custódia

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A Justiça do Rio faz, na tarde desta quinta-feira, 18, audiência de custódia com Érika de Souza Vieira Nunes, presa em flagrante na última terça-feira, 16, após levar um idoso morto para sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária no bairro de Bangu, Zona Oeste do Rio. A audiência começou às 13h. Após isso, será decidido se a sua prisão será mantida ou se ela será solta.

Ela foi presa por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver, mas alega que o homem, que ela diz ser seu tio, estava vivo quando chegou à agência bancária, em Bangu. O médico do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que foi chamado por funcionários do banco para atender ao homem, atestou, no entanto, que ele já estava morto há duas horas.

O delegado Fábio Luiz, da 34ª DP (Bangu) responsável pelo caso, disse que o esclarecimento – se a vítima já chegou morta ao banco ou morreu dentro da agência – altera pouco o crime investigado.

“Isso interfere pouco na investigação. O próprio vídeo deixa claro para quem está vendo, por imagem, que aquela pessoa está morta. Imagine ela que não apenas está vendo, mas vendo e tocando. Só o fato de ela ter dado continuidade, mesmo com ele morto, já configura os crimes pelos quais ela vai responder”, disse nessa quarta-feira (17) o delegado, em entrevista ao Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil.

A advogada de Érica, Ana Carla de Souza Correa, afirma que o homem estava vivo quando chegou ao banco, e que sua cliente se encontrava em estado emocional abalado e sob efeito de remédios. Em depoimento à Polícia Civil, Érica disse que foi à agência bancária levada por um motorista de aplicativo.

Motorista do aplicativo disse que idoso estava vivo

Em depoimento à 34ª DP, o motorista de aplicativo que transportou Érika e Paulo Roberto, afirmou que o idoso estava vivo durante o trajeto. O condutor afirmou que o idoso chegou a segurar na porta do carro.

Segundo ele, o episódio ocorreu no momento do desembarque no estacionamento de um shopping no bairro. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que Érika o retira do veículo com a ajuda do motorista. Em seguida, Paulo Roberto é colocado em uma cadeira de rodas que a mulher pegou no estabelecimento. Segundo o motorista, o idoso e a mulher foram deixados no shopping porque o acesso de veículos é proibido na agência bancária.

O rapaz informou que foi acionado para a corrida por volta das 12h26 e que, ao chegar no local, Érika estava no portão da casa com o idoso. Segundo o motorista, ele chegou a ficar sete minutos sozinho com o idoso no carro aguardando a mulher voltar com a cadeira de rodas até o estacionamento.

O laudo de exame de necropsia do idoso apontou que não é possível determinar se o homem veio a óbito antes ou depois de chegar no banco. Segundo o documento, a morte teria acontecido entre 11h30 de terça-feira (16), dia em que foi na agência, e 1h de quarta-feira (17), ou seja, de 10h a 24h de o idoso ser submetido ao exame de necropsia. Com isso, o laudo é inconclusivo sobre o momento exato da morte de Paulo.

Ainda não há informações sobre o sepultamento do idoso. Familiares estiveram nesta quarta no IML de Campo Grande e liberaram o corpo. O cadáver segue no instituto até a família marcar o enterro.

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