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Mulheres podem decidir o rumo das eleições no Leste Fluminense

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As cidades de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Saquarema, possuem 1.415.025 eleitores e, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitor (TSE), 54% do eleitorado é formado por mulheres. São, ao todo, 765.415 eleitoras nos cinco municípios. Os números mostram que essas mulheres estão em plenas condições de exercer a soberania popular prevista na Constituição Federal de 1988, que define a possibilidade de votar e se candidatar nas eleições como um valor igual para todos.

De acordo com Lier Pires Ferreira, Pós-Doutor em Direitos Humanos pela Universidade de Salamanca (Espanha) e Pós-Doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF), a mulher pode decidir os rumos das eleições municipais.

“Temos que compreender a mulher como maioria no processo eleitoral. O gênero feminino está cada vez mais dedicado e atento ao processo político, pois sabem que a atenção às suas demandas e necessidades básicas passam pela política. A segunda variável é que se você entende que essa mulher se reconhece como tributária, que tem um envolvimento cada vez maior de participação no processo eleitoral, essa mulher contemporaneamente vai decidir os rumos das eleições municipais 2020”, explica.

O especialista aponta, ainda, para o crescimento da consciência feminina como elemento fundamental para as eleições de 2022. Para Lier, o público feminino está se inclinando, um pouco mais, para os segmentos políticos que estão se comprometendo com uma maior atenção ao cidadão.

“As mulheres tem condições de decidirem as eleições nesse momento, não apenas pelo fato de serem mais da metade do eleitorado, mas essencialmente, por estarem mais voltadas para os candidatos que tem uma atenção privilegiada ao cidadão, esvaziando esse conflito ideológico entre direita e esquerda e apontando mais especificamente para o cuidado com o cidadão. O candidato que não está conseguindo falar com o público feminino, atendendo as expectativas e necessidades predominantes desse segmento, possivelmente terá dificuldade nas eleições” pontuou.

Candidatas – Apesar do eleitorado ser em sua maioria feminino, o número de candidatas ainda é bem inferior ao número de candidatos. As cinco cidades apresentam um número inferior a 35% de participação do público feminino no pleito eleitoral.

“As mulheres, por terem conquistado o direto ao voto através de lutas históricas, estão mais propensas a votar, mais conscientes da necessidade desse exercício do direito e dever que é o voto”, explicou Lier.

O especialista ainda destaca ainda a baixa participação da mulher no exercício do poder político. “Mais do que votar, as mulheres tem que ocupar de uma entrada mais consistente na política cada vez maior. A presença da mulher na política não apenas qualifica do ponto de vista das relações sociais, principalmente nos direitos sociais, mas também costuma ser um fator de equilíbrio da violência”, finalizou.

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