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Mumbuca Futuro: Maricá inicia projeto em duas escolas do município

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Nesta segunda-feira (06/02), com o início do ano letivo, a Prefeitura de Maricá selecionou duas escolas para colocar em prática as ações do projeto Mumbuca Futuro. Entre as instituições selecionadas estão uma municipal (Centro de Educação Pública Transformadora Zilca Lopes da Fontoura, no Centro) e outra estadual (Escola Estadual Professor Darcy Ribeiro, em Itaipuaçu).

Na Incubadora de Inovação Social Mumbuca Futuro, os alunos matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental e no 1º ano do Ensino Médio vão ter aulas extras, que serão adequadas à grade da escola participante com matérias que integram o programa: educação popular, organização popular, economia solidária, consumo consciente, comércio justo, agroecologia e soberania alimentar.

Além disso, os estudantes vão receber uma ajuda de 50 mumbucas para a compra de livros e demais materiais de apoio, além de um valor anual de 1.200 mumbucas, que será retirado somente após a conclusão do segmento cursado (Ensino Médio ou Ensino Fundamental II). O programa é uma parceria do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) com as secretarias de Economia Solidária e de Educação.

Para que o programa siga um percurso didático e mantenha o interesse do estudante, as disciplinas vão ser selecionadas de acordo com o ano cursado e dentro da perspectiva do empreendedorismo solidário. Os alunos serão acompanhados durante toda a jornada de conhecimento e, ao final do período, deverão apresentar um projeto na área de Economia Solidária. Após a finalização das aulas extras, poderão receber o valor total acumulado nos anos letivos em mumbucas. 

Posteriormente, esse mesmo projeto pode ser utilizado como um plano de estudos para a entrada em universidades. Segundo o presidente do ICTIM, Celso Pansera, a seleção ocorreu a partir do desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “Foram escolhidas as escolas com nota mais baixa, de forma que o projeto possa trazer benefícios não só para os estudantes, mas para a escola como um todo”, explica Pansera.

De acordo com o secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça, “a ideia é que esses jovens e adultos fomentem redes de formação continuada e de defesa do modelo revolucionário de Maricá. Esperamos que seja uma referência positiva para o Estado e para o país”.

*Estagiário sob a supervisão de Raquel Morais

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