Buscando mais sustentabilidade, Maricá e Niterói querem dar passos olhando para o futuro. As cidades estão empenhadas em trocar suas frotas de ônibus, movidas por combustíveis fósseis, por veículos elétricos e/ou híbridos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade de Niterói, no período de 21 de setembro de 2021 até 7 de fevereiro de 2022, circularam pela cidade de Niterói dois veículos da empresa fornecedora (BYD). Diante dos resultados, durante os cinco meses de testagem do ônibus elétrico foram percorridos 30 mil km nas linhas de ônibus da cidade, o que permitiu a não emissão de aproximadamente 800 kg CO² na atmosfera.
Outro desafio visualizado durante a testagem se refere à autonomia das baterias utilizadas – os quais atingiam uma autonomia de 250 km. Além disso, foi permitido avaliar o impacto de elementos como: adequação da temperatura do ar condicionado, lotação do veículo e modo de operação do condutor.
A SMU aguarda receber, em breve, um novo veículo, de empresa diferente da primeira, para iniciar uma nova série de testes e análise comparativa dos dados coletados.
“Não há uma previsão de data para incorporação definitiva de ônibus elétricos à frota do município. Por esse motivo, ainda não foi pensado um modelo de financiamento para esses veículos”, informa em nota a Prefeitura de Niterói.
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, informa que a iniciativa irá permitir que o município receba royalties pela propriedade da patente tecnológica, desenvolvida a partir da parceria com a COPPE/UFRJ.
Serão colocados aos poucos em circulação, os veículos híbridos, produzidos com energia limpa, para renovar a frota dos 125 ônibus Tarifa Zero.
O modelo com carbono zero dos novos ônibus (vermelhinhos) estará em teste nas ruas a partir do final do mês de maio e, após 24 meses de testagem, Maricá irá escolher o modelo de ônibus a ser adotado no processo de descarbonização da frota municipal. Terão as opções 100% elétrico ou híbrido, ou com ambos em circulação. Todos os veículos serão elétricos e, uma parte deles, poderá também usar hidrogênio e etanol como combustível – motivo pelo qual são considerados híbridos.
*Por Bruna Torrão, estagiária sob supervisão de Lucas Nunes
