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Niterói: Ilha da Menina receberá ações de restauração ecológica

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Conhecida como Ilha da Menina, da Filha e até mesmo Pitanga, a menor das ilhas que fica na enseada de Itaipu terá seu ecossistema totalmente recuperado.

A intervenção foi anunciada pela Prefeitura de Niterói e faz parte do Projeto de Restauração Ecológica e Inclusão Social da Prefeitura de Niterói – o maior programa desse tipo já realizado na cidade.

Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade da Prefeitura (SMARHS), acompanhados de um pesquisador do Departamento de Biologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), especialista em revegetação e restauração ecológica, estão realizando um diagnóstico da ilha. O objetivo é estudar a melhor forma de reconstituir aquele ecossistema, as técnicas que serão empregadas e espécies da flora que mais se adequarão ao solo para devolver a biodiversidade ao local que foi degradado pelo homem.

Durante a vistoria técnica na Ilha da Menina, foram investigados: formações vegetais, tipo de solo, fauna, presença de água doce e profundidade associados à topografia, entre outros aspectos. Além da revegetação, será feita a restauração do meio ambiente. Serão introduzidas espécies nativas resistentes à seca e adaptadas àquele ecossistema, de modo a controlar a dominância atual do capim colonião e fornecer atrativos para a fauna. O objetivo a longo prazo é aumentar a biodiversidade.


Os técnicos avaliam a possibilidade de utilizar a mesma técnica que está sendo empregada nas ilhas Cagarras, um dos santuários ecológicos do Rio de Janeiro, onde vem sendo feito o plantio manual das espécies após a retirada do capim invasor.

“Fizemos esse reconhecimento para avaliar a profundidade do solo e se é saudável ou não. O local está tomado pelo capim colonião, que é uma espécie invasora. Vamos fazer um experimento plantando mudas que façam sombra, para eliminar o capim. É um projeto que vai durar alguns anos. Tentaremos utilizar inicialmente espécies nativas para aumentar a biodiversidade. Uma área como essa deveria ter 60 espécies arbóreas antes de ser degradada. O processo de restauração começa quando retirarmos o capim colonião”, destaca o especialista da PUC, Richieri Antonio Sartori.

Jairo Augusto da Silva é pescador artesanal há quarenta anos na região da Reserva Extrativista (Resex) de Itaipu ressalta a importância das intervenções.

“As ilhas têm um papel fundamental nessa região porque os animais levam sementes de um lado para o outro e isso interfere em todo o ecossistema e até mesmo nessa rede de pescado. A recuperação da vegetação das ilhas é muito necessária”, disse o pescador.

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