Devem ser retomadas no segundo semestre de 2019 as obras do Maricá Plaza Shopping, de acordo com a SGGC Participações, responsável pela obra. Ela está paralisada há cinco anos. A expectativa na recuperação do setor de óleo e gás foi a base para a decisão, pois Maricá é uma das cidades do Estado que mais recebe royalties atualmente.
Serão investidos, aproximadamente, R$100 milhões. A movimentação para a construção do empreendimento aconteceu em 2012, quando a SGGC comprou o terreno, que fica no KM 28 da Rodovia Amaral Peixoto, a RJ-106. Na ocasião, as atuais lojas-âncoras — Renner, Riachuelo e Lojas Americanas — já haviam sido comercializadas. A terraplanagem do terreno começou em 2014, mas a crise econômica motivou um adiamento da conclusão do projeto. “Fomos o primeiro operador de mercado a parar as obras de um shopping. Na época foi uma surpresa para as âncoras”, lembra o sócio-fundador da SGGC, Sergio Brandão Marins.
A previsão é que o shopping fique pronto em 2021. Em abril deve ser feita uma reavaliação do número de lojas, mas que não deve ser menor que 85 pontos de venda. A instalação de uma rede de “atacarejo” também será avaliada.
Para Brandão, as expectativas de elevação de recursos da economia da região – com a retomada de operações do Comperj e a construção do TPN em Jaconé – motiva a retomada do empreendimento. “Maricá é especial em função do setor de óleo e gás. O setor estava em baixa até meados do ano. Com a volta das empresas de petróleo para o Rio, ficou claro que Maricá era a bola da vez. Está clara a oportunidade”, explicou. A capacidade de atrair pessoas de cidades vizinhas como Saquarema, Araruama, Itaboraí e Niterói também é um fator determinante.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Comércio, Indústria, Petróleo e Portos Igor Sardinha acredita que a retomada das obras reforçam a mesma visão que a gestão pública tem. “Maricá é uma cidade hoje que oferece oportunidades como poucas hoje podem oferecer. A cidade se prepara de maneira clara para ser não só uma cidade recebedora de royalties, mas também para ser um polo econômico importante de apoio às atividades de exploração de petróleo na camada do pré-sal. Isso é sinônimo de geração de empregos, renda e um forte mercado consumidor interno, o que favorece a vinda de investimentos como o do shopping”, comentou.
*em atualização