O Instituto Municipal de Informação e Pesquisa Darcy Ribeiro (IDR) e o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) realizaram uma reunião na sede da Prefeitura de Maricá com o objetivo alinhar junto às secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, o plano de trabalho para dar continuidade ao programa de combate à extrema pobreza na cidade.
O trabalho de campo deverá nortear as ações daqui pra frente. Alan Novais, presidente do IDR, reforça que um comitê gestor foi montado para o acompanhamento.
“O trabalho de campo vai identificar as famílias em situação de vulnerabilidade em Maricá, e essas pessoas vão precisar de um atendimento mais sensível para que sejam alcançadas pelos serviços básicos municipais. No início do mês, o prefeito Fabiano Horta assinou decreto para criação do Programa de Combate à Vulnerabilidade de Maricá, formado por 14 secretarias. Além dos esforços desses três pilares aqui presentes, saúde, educação e assistência social, temos toda uma estrutura comprometida em ajudar a erradicar a extrema pobreza na cidade”, disse Alan Novais, presidente do IDR.
Para Rayne Ferretti, oficial nacional para o Brasil do ONU-Habitat, o encontro é de fundamental importância para o sucesso do programa em parceria com Maricá.
“A resposta aos casos vulneráveis precisa seguir o fluxo de trabalho das secretarias, para garantir fluidez no atendimento a essas famílias e se adequar à realidade do município”, falou.
Para a secretária de Educação, Adriana Costa, a secretaria já realiza um esforço na tentativa de compreender o perfil do aluno maricaense, mas o conjunto de trabalho proposto vai permitir preencher as lacunas que são mais imediatas.
“Caso tenha uma criança fora da escola, vamos providenciar o encaminhamento dela à unidade mais próxima à residência da família”, enfatizou Adriana Costa.
A subsecretária de Saúde, Solange Oliveira, destacou que as Unidades de Saúde da Família vão assumir o papel de acolher essas pessoas e acompanhar em caráter especial.
“Uma vez identificados esses casos, teremos os equipamentos prontos para atender e acompanhar as famílias que preencherem os requisitos de vulnerabilidade. É uma forma de agirmos ativamente, antes mesmo de sermos demandados pelo cidadão”, comenta.
Já Thiago Ribeiro, coordenador de Proteção Social Básica de Assistência Social, acrescentou que a pasta está aberta ao diálogo para o êxito das ações.
“Vamos estabelecer junto aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) os protocolos necessários para tornar o atendimento mais completo às famílias identificadas pelo programa”, destacou.