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Open de Surf e Bodyboard lota a praia de Ponta Negra

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O torneio “Open de Surf e Bodyboard 2017”, organizado pela Associação de Surf e Bodyboard de Ponta Negra (ASBPN) com o apoio da Prefeitura – através da Secretaria de Esporte e Lazer – lotou a praia de Ponta Negra no último domingo (24/09). Um bom público foi ao local para acompanhar a performance de 48 atletas nas categorias surf e bodyboard masculinos.

Representantes da Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (Feserj) foram os jurados. Segundo Marcos Ramos, as ondas não estavam no tamanho ideal de um metro, mas isso não foi empecilho. “O surfista tem que estar preparado para se adaptar a qualquer condição. Hoje o mar está pequeno, mas tem uma condição mínima para o surf de meio metro para a série”, explicou.

Questionado sobre o critério para julgamento, o fiscal respondeu: “É de acordo com o livro de regras da Feserj, que é a mesma que Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp), então são as manobras mais radicais na parte crítica, com força e velocidade, que é o mesmo critério utilizado no Mundial de Surf”, completou, adiantando o motivo de Maricá ter sido escolhida para a realização do evento.

“A cidade tem um potencial incrível, com uma extensão marítima. Teve a ideia recentemente de fazer um fundo artificial criando um foco de crescimento via surf que é muito interessante. Uma pesquisa mundial comprovou que todos os lugares de onda começaram com pequenos eventos e houve crescimento posterior dessas cidades. Então a ideia é vincular o surf ao lazer trazendo benefícios e aglutinando valores para a cidade”, concluiu Marcos Ramos.

Para o Presidente da Associação de Moradores, Leonardo Santos, o esporte é essencial para tirar a garotada da rua. “Estamos incluindo o esporte na mente dos adolescentes e jovens, evitando que sigam para um caminho errado, além de fortalecer a prática. Normalmente os campeonatos acontecem separados, mas aqui em Ponta Negra a galera é mais unida, então resolvemos unir as categorias. A diferença é que no surf os atletas se equilibram em pé nas pranchas feitas de fibra de vidro e no bodyboard ficam deitados e o material é de poliuretano e espuma”, disse.

As baterias contavam com as participações de três atletas por vez. Os melhores passavam à fase seguinte. Durante as disputas, os banhistas podiam acompanhar a transmissão simultânea das disputas. Foram premiados com medalhas e troféus os três melhores colocados por cada categoria. São eles: Rafael Guimarães (Niterói), Leandro Patrício (Saquarema) e Ben Borges (Niterói) na categoria surf; Fellipe Ades (Ponta Negra), Frank Côrrea e Odilo Coutinho (ambos da Barra de Maricá) pela categoria bodyboard.

Para o secretário de Esportes, Fillipe Bittencourt, há muito tempo os moradores solicitavam este tipo de evento, que movimentou os bares e lotou as pousadas da cidade. “Além de incentivar a prática esportiva, estamos gerando entretenimento para os moradores, atraindo turistas que por conta do evento vêm conhecer as belezas naturais de Maricá, como essa praia de Ponta Negra”, avaliou. “Então esse é o primeiro de muitos que ainda vão ser realizados com o mesmo sucesso. Apesar de não contar ponto para o ranking, esse festival amador nos permite provar que a cidade tem estrutura para sediar eventos muito maiores”, garantiu o secretário. O show de rock com a banda Amákina animou a festa, encerrando o evento com chave de ouro.

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