spot_imgspot_img

Leia a nossa última edição #70

spot_img
spot_imgspot_img

Operação da Polícia Civil prende irmão do vereador Poubel por agiotagem

spot_imgspot_img

Mais lidas

Imagem: Reprodução Facebook

Operação deflagrada por policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE), com apoio da subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Público do Estado do Rio e da Força Nacional prendeu nove pessoas nesta terça-feira (04/09) em cumprimento a mandado de prisão e prisão em flagrante por agiotagem. Entre os presos, está Glauber Poubel, irmão do vereador de Maricá e candidato a Deputado Estadual pelo PSL, Filippe Poubel. A operação recebeu o nome de “Anatocismo”. Os mandados foram cumpridos em São Gonçalo e no centro do Rio.

De acordo com a polícia, o objetivo da operação é de desarticular uma organização criminosa, responsável pela prática de empréstimos a juros abusivos e extorsões. Foram apreendidas centenas de planilhas com informação sobre as movimentações financeiras, além de telefones celulares com chamadas referentes aos empréstimos, computadores e documentos.

O grupo era formado por três núcleos principais: o primeiro realizava diretamente os empréstimos. O segundo atuava na cobrança, inicialmente através de ligações telefônicas, em que os integrantes se apresentavam como “agiotas”. Eram utilizados vários nomes: Dr. França, Dr. Valadares, Dr. Maurício, Dr. Willian, Dr. Teodoro, Dr. Matias, Dr. Carlos, Dr. Gustavo, Dr. Rodrigo Nogueira entre outros.

Já o terceiro núcleo era formado pelos responsáveis pelos saques em caixas eletrônicos e bancos, nas contas- correntes de pessoas que sofreram a extorsão.

De acordo com o delegado Alexandre Herdy, titular da DRACO/IE, a organização criminosa atuava há pelo menos três anos. ”Centenas de pessoas, em vários municípios do Estado, foram vítimas dessa organização criminosa. Alguns dos agiotas se identificavam como Inspetores de Polícia e Policiais Civis lotados na Corregedoria. Com a prisão desses integrantes, acreditamos que outras vítimas vão procurar a polícia”, afirma o delegado.

Além de cobrarem valores abusivos e juros sobre juros, os investigados intimidavam as vítimas (ex-clientes), seus familiares e amigos próximos, ameaçando colocar os “cobradores de rua” para ir às residências para retirar pertences para quitação dos valores.

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

Últimas notícias

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img