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Pessoas com Síndrome de Down buscam cada vez mais inclusão na sociedade

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Foi-se o tempo em que as pessoas com Síndrome de Down eram consideradas menos capazes que as outras e por isso, não participavam das mesmas atividades. Hoje, provaram que podem fazer de tudo e estão cada vez mais incluídas na sociedade. Nesta terça-feira, 21, é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Em Niterói, há cursos de capoeira, dança, teatro em que eles participam.

Julya Coelho tem 26 anos e é moradora do bairro Venda da Cruz, em São Gonçalo. Há vários anos desfila na Unidos do Viradouro e adora pintar, dançar, faz curso de teatro e percussão no projeto Arte de Dançar, no bairro do Barreto, zona norte de Niterói. “Eu sei sambar no pé e desfilo na ala de convidados, junto com o filho do presidente da Viradouro, Marcelinho Khalil.

Eu vou a todos os ensaios na quadra. Gosto ainda de ir a praia e piscina. Eu pinto telas e mandalas. No projeto, eu toco chocalho também”, conta Julya.
Há quatro anos ela namora um rapaz que conheceu no curso de hip hop, do projeto. “A gente ficou junto quatro anos. Terminamos e voltamos agora”, acrescenta ela, que estudou até o 9º ano do Ensino Fundamental. Entre os seus sonhos estão conhecer o Léo Santana e a Glória Groove.

O projeto Arte de Dançar é coordenado por Luciano Motta. O projeto oferece cursos de teatro, dança de salão, percussão, balé, capoeira e samba, com diversos professores. “Tenho muitos alunos com Síndrome de Down. São muito tranquilos e dedicados”, disse Luciano.

O professor de capoeira David Bassous, conhecido como Mestre Bujão, dá aulas no projeto Din Down Down, do Instituto Gingas, na Rua Fagundes Varela, 378, no Ingá. Ele tem 50 alunos com Síndrome de Down. “Eles são mais tranquilos do que os ditos normais. A sociedade é que tem deficiência en não saber lidar com eles. São alegres, espontâneos e verdadeiros”, contou. As aulas são realizadas toda às segundas-feiras, 18 horas.

Ele está se empenhando em levar a discussão do método Din Down Down para doutorado em Diversidade e Inclusão sob a orientação da professora Gerlinde Teixeira, do Instituto de Biologia da UFF.

O que é a Síndrome

É uma condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células dos indivíduos, em vez de dois. Por esse motivo, atualmente é mais amplamente chamada na comunidade médica como Trissomia do Cromossomo 21. Além de comprometimento cognitivo, pessoas com Síndrome de Down apresentam algumas características físicas em comum e também alguns problemas de saúde são mais frequentes.

De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), foram notificados no país 1.978 casos de Síndrome de Down de 2020 a 2021. Ainda de acordo com o Sinasc, a prevalência geral da doença no Brasil, neste período, foi de 4,16 por 10 mil nascidos vivos. Em relação às regiões com maiores prevalências, destacam-se o Sul (5,48 por 10 mil) e o Sudeste (5,03 por 10 mil).

Características:

Entre as características físicas associadas à trissomia do 21 estão: olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças e hipotonia muscular. Em geral, as crianças com Síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico, mental e intelectual pode ser mais lento do que o de outras crianças da sua idade.

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