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PM que matou ambulante em Niterói vai a julgamento nesta 3ª feira, 24

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O policial militar Carlos Arnaud Baldez Silva Júnior, denunciado por matar com um tiro à queima roupa o ambulante Hiago Macedo de Oliveira Bastos, de 21 anos, será julgado no Fórum de Niterói nesta terça-feira, 24, às 13h. O crime aconteceu no dia 14 de fevereiro de 2022, em frente à estação das barcas, na Praça Arariboia, no Centro, enquanto o jovem vendia balas.

Segundo testemunhas, o policial militar, que estava à paisana, e o Hiago começaram uma discussão depois que o trabalhador ofereceu seus produtos a uma idosa. Carlos Arnaud sacou a arma e deu voz de prisão para Hiago, que reagiu. O PM disparou e atingiu o ambulante no peito, que morreu no local.

Após a morte de Hiago, familiares e amigos dele foram para a porta da estação das barcas para protestar. Começaram a cobrar os policiais que cercavam o corpo do ambulante. Na confusão, um homem atirou um objeto na direção dos policiais. Os PMs reagiram jogando spray de pimenta nas pessoas e quatro foram detidas.

Hiago sofreu diversas violências ao longo da vida. Em março de 2019 foi espancado por seguranças do Shopping Bay Market, por estar vendendo doces dentro do shopping. Meses depois foi despejado do Prédio da Caixa, também no Centro de Niterói. Desde então, ele era acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, que continua a amparar seus familiares e estará presente no ato por justiça organizado por eles. A manifestação está marcada para às 11h30, em frente ao Fórum.

“Temos um compromisso crucial em nossa busca por justiça. Há dois anos, perdemos um jovem talentoso, Hiago Macedo, um pai e trabalhador, vítima do estado. Ele foi assassinado com um tiro em seu peito por um PM, enquanto exercia seu trabalho vendendo balas próximo à estação das barcas de Niterói. Nesse período, temos exigido respostas, realizando manifestações e permanecendo firmes em nossa busca por justiça. No entanto, até agora, as respostas têm sido escassas. Não descansaremos até que a justiça seja feita. Neste dia 24 de outubro, teremos a oportunidade de presenciar o julgamento do caso, um momento que pode trazer a tão esperada sentença final. Não podemos e não vamos permitir que mais um caso como esse fique impune”, explica a vereadora Benny Briolly, presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara.

Em 29 de dezembro do ano passado, a juíza Nearis dos Santos Carvalho, da 3ª Vara Criminal de Niterói, decidiu que o PM iria a júri popular.

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