A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou, nesta segunda-feira (20), uma nova fase da Operação Rastreio, que tem como foco combater o roubo, furto e a receptação de celulares. Nesta etapa, mais de 4,2 mil pessoas serão intimadas por estarem utilizando aparelhos com indícios de origem criminosa.
Segundo o secretário de Estado da Polícia Civil, Felipe Curi, os intimados terão 72 horas para entregar o aparelho à delegacia indicada. Caso não cumpram o prazo, serão considerados receptadores. Já quem devolver o celular será tratado como alguém que agiu de boa fé e colaborou com as investigações.
As notificações serão enviadas por WhatsApp, com informações sobre a delegacia responsável pela coleta do aparelho.
Desde o início da operação, em maio deste ano, a ação já resultou em 420 prisões e na apreensão de 5,8 mil celulares. Em um dos momentos mais intensos da operação, o “Dia D”, realizado em julho, 1,4 mil aparelhos foram recolhidos em um único dia.
Curi alertou sobre a importância de checar a procedência dos celulares usados antes da compra. “Desconfie de preços muito baixos, exija nota fiscal e use o aplicativo ‘Celular Seguro RJ’, que permite verificar se o aparelho tem registro de roubo ou furto apenas digitando o número do IMEI”, orientou.
Para descobrir o IMEI, basta digitar *#06# no telefone. Todos os aparelhos recuperados passam por perícia, e os legítimos donos são identificados para a restituição.
A Operação Rastreio é contínua e faz parte do esforço da Polícia Civil para desarticular o comércio ilegal de eletrônicos no estado. Até o momento, mais de 2,8 mil celulares já foram devolvidos aos seus verdadeiros proprietários.
