Dezoito pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (24/09) investigadas pelo crime de associação criminosa e prática de milícia privada na região de São Gonçalo e Maricá. A Operação Gerais está sendo realizada por policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) e os agentes têm 24 mandados de prisão para cumprir no total. Segundo investigações, o grupo age na região de São Gonçalo e Maricá coagindo moradores do local para adquirirem serviços em troca de vantagens financeiras. O ganho mensal chegava a R$ 100 mil. Materiais para a prática do “gatonet” foram apreendidos pelos agentes
As investigações começaram em janeiro deste ano a partir de informações adquiridos por meio de inquéritos policiais na região de Neves. Segundo a delegada Bárbara Lomba, a apuração levou à identificação de Felipe Raoni da Silva, conhecido como Mineirinho.
Após meses de investigação, os policiais identificaram Raoni como integrante de um grupo responsável por extorsão e homicídios em diversas localidades de São Gonçalo. Após a oitiva de interceptações telefônicas, a polícia identificou que Mineirinho prestava serviços para dois grupos criminosos.
Em Maricá, os criminosos atuavam em Inoã e Itaipuaçu; já em São Gonçalo, os pontos de atuação eram Porto Novo, Porto Velho, Zumbi e Pontal.
Cobrança de taxas – As investigações apontaram também que os milicianos cobravam altos valores aos comerciais locais. A “taxa de segurança” poderia chegar a R$ 12 mil por estabelecimento comercial. Os suspeitos também exploravam a prática de extorsão e cobrança de serviços ilegais de gás e TV a cabo.
*EM ATUALIZAÇÃO